domingo, 23 de novembro de 2014

SAUDADE DO CAMINHONEIRO (MODA DE VIOLA)

SAUDADE DO CAMINHONEIRO (MODA DE VIOLA)

Saudade do Caminhoneiro
Gerson Amaro


Era uma vez um jovem caminhoneiro
Que sua vida era o caminhão
Sempre na estrada um bom companheiro
Que eu tratava como um irmão
Com uma vida de honestidade
Que pena hoje ele e só saudade
Perdeu a vida com sua profissão

Era segunda e era bem cedinho
E ele ja estava no volante
Sua boleia era como um ninho
Como aquilo era importante
Mas bem no meio de sua jornada
Em uma curva, algoz e bem fechada
Ele bateu então o seu possante

Quando a noticia então eu recebia
De saudade ali então eu chorava
Pois eu jamais me esqueceria
Daquele amigo que eu tanto amava
Mas na hora daquele acidente
Meu amigo foi honesto e inocente
Pois o rebite ele não usava

Já o outro triste caminhoneiro
Que a sua pista então atravessou
Tinha rebite e muita cerveja
Que a polícia com ele encontrou
Desonesto e sem nenhuma noção
Nunca devia ter um caminhão
Pois à morte ,meu amigo levou...

Só nos resta agora a lembrança
Desta grande e eterna amizade
Que deixou órfã uma criança
E sua esposa com muita saudade
Amigo em pensamento eu rezo agora
Eu rogo sempre a Nossa Senhora
"Pra por um fim nesta impunidade ...!"

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