Pedra Bruta
Gerson Amaro
Brasília é capital
Muita moda me inspira
A verdade de uma moda
Não rima com mentira
O meio do meu país
É o inteiro que ninguém tira
Luiz Rocha é pedra Bruta
A viola é absoluta
No nosso Brasil Caipira
Espinho nasce com ponta
Na ponta do espinheiro
A batéia faz o ouro
Não falta pro garimpeiro
A ração de uma noite
Não engorda leitão fuleiro
Eu jamais me desespero
Quando o pedido é sincero
Deus atente então primeiro
Brasília é capital
Muita moda me inspira
A verdade de uma moda
Não rima com mentira
O meio do meu país
É o inteiro que ninguém tira
Luiz Rocha é pedra Bruta
A viola é absoluta
No nosso Brasil Caipira
Multiplicado amor
Subtrai o inimigo
Dividindo a humildade
Adicionando comigo
Na matéria de sua vida
Matemática é contigo
No estudo é professor
Na vida é um doutor
Receitando seus amigos
Brasília é capital
Muita moda me inspira
A verdade de uma moda
Não rima com mentira
O meio do meu país
É o inteiro que ninguém tira
Luiz Rocha é pedra Bruta
A viola é absoluta
No nosso Brasil Caipira
Filadélfia Tocantins
A raiz do companheiro
Goiano por natureza
Um caipira brasileiro
No peito nasce a moda
Como é o costumeiro
A vida que nois respira
Nasce no Brasil Caipira
Sentimento verdadeiro
Brasília é capital
Muita moda me inspira
A verdade de uma moda
Não rima com mentira
O meio do meu país
É o inteiro que ninguém tira
Luiz Rocha é pedra Bruta
A viola é absoluta
No nosso Brasil Caipira
**********
A mentira é uma lenda (Pagode de viola)
Gerson Amaro/Brener Viola
A mentira da verdade
Só engana quem quiser
Metade de uma verdade
É a mentira da mulher
O homem mente inteiro
Até quando ele não qué
No pagode eu aprendi
Na mentira eu cai
E na verdade eu tô de pé
Fazendeiro sem fazenda
Eu conheço de punhado
Conta a lenda que a mentira
Tem seu passo bem contado
Curta é sua carreira
Sujeito fica cansado
No Pagode eu aprendi
O tanto que eu já menti
Enganei só um coitado
Tenho um amigo casado
Mas que é muito faceiro
Todo dia embriagado
Dizendo que tá solteiro
Anda de carro importado
Mesmo não tendo dinheiro
No pagode eu aprendi
Liso que nem lambari
Meu amigo caloteiro
Lobisomem na coleira
Tirei da bruxa a vassoura
Peguei sereia na rede
Pus de molho na sarmora
Curupira hoje trabalha
Cuida da minha lavoura
No pagode eu aprendi
Lá na terra do saci
Todo chute é voadora
********
É tudo verdade
Gerson Amaro/Brener Viola
É tudo verdade
Acredite quem quiser
Passaram de patinete
E levaram minha mulher
É tudo verdade
Eu tava lá e eu vi
Quem guiava o patinete
Era o danado do saci
O saci tem uma perna
Mas ele corre ligeiro
Tem cachimbo cano longo
Faz arte tempo inteiro
Saiu fazendo fumaça
E só me sobrou o cheiro
E cheiro da minha patroa
Que aceitou numa boa
A carona do arteiro
Patinete é pequeno
Mas coube duas pessoas
Quanto tem a intenção
Temporal não é garoa
Quem aceita o errado
Não tem a mente tão boa
Amigo não tô sofrendo
Pois no mundo tá chovendo
Mulher nova e coroa
Eu comprei uma peneira
Pra prender esse danado
A graça deste saci
Foi enganar um coitado
Mas levou minha patroa
Então já tá perdoado
Aceite o meu conselho
Você não roubou coelho
Levou gato enganado
Poemas & Modas Sertanejas de Viola simples , contando a simplicidade do Povo Sertanejo
segunda-feira, 30 de março de 2020
quarta-feira, 25 de março de 2020
#vaipassar
https://youtu.be/WS6nsAoWgLo
O Mundo Parou
Gerson Amaro
A roupa de marca e o perfume importado
Dinheiro guardado não tem mais valor
Ninguém pode ver a roupa e o costume
Sentir o perfume que você comprou
Nem todo dinheiro guardado no banco
Enxuga o pranto que tanto chorou
As sua viagens sempre programada
Não adiantou nada o mundo parou
O carro importado, um carro da moda
Agora não roda, e estacionou
A casa de praia agora vazia
Não tem alegria a tristeza chegou
Passeio no shopping e no restaurante
Não é como antes, se esvaziou
Até sua casa tão movimentada
Não é mais visitada o mundo parou
Churrasco vazio , carne congelada
Está cancelada a festa que armou
Até casamento foram remarcados
Os beijos trocados também se trancou
Igreja não reza, a reza é em casa
Até sua asa um homem cortou
Tudo diferente, um vazio por completo
Tudo está tão quieto o mundo parou
Mas trago notícias que também são boas
Meus versos entoa mais uma canção
A terra mais limpa respira aliviada
Até a passarada aos céus já voltou
Quem sabe não seja do céus um recado
Um aprendizado que Deus ensinou
O homem é o vírus que estraga esta terra
E Deus nunca erra , e a terra parou
Risca sem fim Gerson Amaro
Risca sem Fim
Gerson Amaro/ Nivaldo Otavani
Acompanhei uma prosa
Importante para mim
Não existe jardineiro
Se não tiver o jardim
Minhas rosas são vogais
Consoantes são jasmin
Eu planto o que eu escrevo
Meu trabalho é assim
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É uma risca sem o fim
Todo ano aparece
Uma moda diferente
A vitrola troca o disco
Mas não troca minha mente
Eu escuto o que eu quero
A viola segue em frente
Eu não troco meu passado
Por futuro e presente
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É moda da nossa gente
Acompanhei uma prosa
Importante para mim
Não existe jardineiro
Se não tiver o jardim
Minhas rosas sao vogais
Consoantes são jasmin
Eu planto o que eu escrevo
Meu trabalho é assim
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É uma risca sem o fim
Não discuto o seu gosto
Eu acato e não rejeito
Cada um planta o que quer
Eu não vejo seu defeito
Meu jardim tem moda boa
Colho o que é direito
Vou plantando minhas sementes
Meu trabalho é perfeito
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
Nunca faltou com respeito
Acompanhei uma prosa
Importante para mim
Não existe jardineiro
Se não tiver o jardim
Minhas rosas sao vogais
Consoantes são jasmin
Eu planto o que eu escrevo
Meu trabalho é assim
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É uma risca sem o fim
Gerson Amaro/ Nivaldo Otavani
Acompanhei uma prosa
Importante para mim
Não existe jardineiro
Se não tiver o jardim
Minhas rosas são vogais
Consoantes são jasmin
Eu planto o que eu escrevo
Meu trabalho é assim
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É uma risca sem o fim
Todo ano aparece
Uma moda diferente
A vitrola troca o disco
Mas não troca minha mente
Eu escuto o que eu quero
A viola segue em frente
Eu não troco meu passado
Por futuro e presente
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É moda da nossa gente
Acompanhei uma prosa
Importante para mim
Não existe jardineiro
Se não tiver o jardim
Minhas rosas sao vogais
Consoantes são jasmin
Eu planto o que eu escrevo
Meu trabalho é assim
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É uma risca sem o fim
Não discuto o seu gosto
Eu acato e não rejeito
Cada um planta o que quer
Eu não vejo seu defeito
Meu jardim tem moda boa
Colho o que é direito
Vou plantando minhas sementes
Meu trabalho é perfeito
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
Nunca faltou com respeito
Acompanhei uma prosa
Importante para mim
Não existe jardineiro
Se não tiver o jardim
Minhas rosas sao vogais
Consoantes são jasmin
Eu planto o que eu escrevo
Meu trabalho é assim
Minha moda assim me diz
A nossa moda raiz
É uma risca sem o fim
terça-feira, 17 de março de 2020
Duas modas num só coração ...
Dormir e acordar
Gerson Amaro
Queria um só dia
Dormir e acordar
Não ter os pesadelos
E nunca mais sonhar
Eu sonho com você
Todo dia faz um ano
Mas no meu pesadelo
Nunca estou em seus planos
Queria uma noite
Para eu descobrir
Qual essa verdade
Que o sonho quer mentir ?
Acho que a carência
Faz a gente até sentir
Um amor acordado
Mas que teima em dormir
Não quero sonhar ...
Nem mesmo acordado
Eu sonho toda noite
Dormindo do seu lado
Não quero sonhar
Nem ter um pesadelo
Dormir é o desespero
De quem vive...
...apaixonado
Meu Jeito de Amar
Gerson Amaro
Já dei sete abraço numa só pessoa
A alma era boa , dificil soltar
Já dei até beijo nos rosto escondido
O alvo escolhido. Não pude acertar
Já dei um presente, com meu coração
A minha ilusão queria evitar
Já fui ao encontro , olhado minha vida
Na sua partida , esperei seu olhar
Já mandei mensagem, até de bom dia
A noite vazia que me fez mandar
Já tive saudade do que nunca tive
E onde eu estive ninguém vai julgar
Já vi até anjo, naquele semblante
Naquele instante pude visitar
O céu veio a terra naquele segundo
Então ao meu mundo eu pude voltar
Até já cantei, bem desafinado
Mandei um recado sem saber cantar
Mandei uma moda , que você ouvia
O recado queria ver você dançar
Fiz quase de tudo, que nunca eu fiz
Te fazer feliz, seria sonhar
Mesmo que não sonhe, com outro ou comigo.
Serei seu amigo, é meu jeito de amar
Gerson Amaro
Queria um só dia
Dormir e acordar
Não ter os pesadelos
E nunca mais sonhar
Eu sonho com você
Todo dia faz um ano
Mas no meu pesadelo
Nunca estou em seus planos
Queria uma noite
Para eu descobrir
Qual essa verdade
Que o sonho quer mentir ?
Acho que a carência
Faz a gente até sentir
Um amor acordado
Mas que teima em dormir
Não quero sonhar ...
Nem mesmo acordado
Eu sonho toda noite
Dormindo do seu lado
Não quero sonhar
Nem ter um pesadelo
Dormir é o desespero
De quem vive...
...apaixonado
Meu Jeito de Amar
Gerson Amaro
Já dei sete abraço numa só pessoa
A alma era boa , dificil soltar
Já dei até beijo nos rosto escondido
O alvo escolhido. Não pude acertar
Já dei um presente, com meu coração
A minha ilusão queria evitar
Já fui ao encontro , olhado minha vida
Na sua partida , esperei seu olhar
Já mandei mensagem, até de bom dia
A noite vazia que me fez mandar
Já tive saudade do que nunca tive
E onde eu estive ninguém vai julgar
Já vi até anjo, naquele semblante
Naquele instante pude visitar
O céu veio a terra naquele segundo
Então ao meu mundo eu pude voltar
Até já cantei, bem desafinado
Mandei um recado sem saber cantar
Mandei uma moda , que você ouvia
O recado queria ver você dançar
Fiz quase de tudo, que nunca eu fiz
Te fazer feliz, seria sonhar
Mesmo que não sonhe, com outro ou comigo.
Serei seu amigo, é meu jeito de amar
sábado, 14 de março de 2020
NEM A METADE GERSON AMARO
DE UMA HISTORIA ME CONTADA HOJE , SAIU MAIS ESTA:
NEM A METADE
GERSON AMARO
Eu sou andante no mundo
Mendigo sua atenção
Porque eu estou andando
Sem parada no sertão ?
Eu pago o meu pecado
Um pouco de uma porção
No inteiro eu fui errado
A metade de um fardo
Carrego até meu caixão
Eu era um rapaizinho
Filho de um fazendeiro
Na vida era um escravo
Daquilo que é o dinheiro
Eu tinha tudo na vida
Me entenda meu companheiro
Um certo dia o divino
Através de um menino
Testou este brasileiro
O menino da fazenda
Filho de um trabalhador
Doente de uma das pernas
Castigo bem sofredor
Andava só a cavalo
Pra não sentir sua dor
Um cavalo tão bonito
Ganhado do Vô Pedrito
Mangalarga Marchador
Queria aquele cavalo
Pra enfeitar minha fazenda
Divino era o seu nome
Queria aquela encomenda
Ofereci meu dinheiro
Pra nem fazer a contenda
O menino recusô
Era um presente do Avô
Já peço que nem me entenda
Já disse que eu tinha tudo
Mas nunca tive um não
Fiquei pra lá de nervoso
Pois eu era o seu patrão
Mandei embora a família
Sem pena e sem coração
Teve mudança na vila
Carregaram sua mobília
Em cima de um caminhão
Chegando lá na cidade
Com a fome de a meia
Sem emprego a família
E nem castelo de areia
Venderam o cavalinho
Da pelagem bem vermeia
O menino só chorava
Saudade e dor se juntava
Numa cadeira tão feia
Chegou então o cavalo
Pois meu orgulho o comprou
Mas bem ali na minha frente
O cavalo se soltou
Tentou morder minha perna
E brabo ate relinchou
Eu escapei foi por sorte
Mas o cavalo com a morte
De vingança encontrou
Recebo a informação
Que veio lá da cidade
Num galope a noticia
Trazia outra maldade
O menininho morreu
De tanto sentir saudade
hoje eu vago no mundo
Me chamam de vagabundo
Mas não sou nem a metade
NEM A METADE
GERSON AMARO
Eu sou andante no mundo
Mendigo sua atenção
Porque eu estou andando
Sem parada no sertão ?
Eu pago o meu pecado
Um pouco de uma porção
No inteiro eu fui errado
A metade de um fardo
Carrego até meu caixão
Eu era um rapaizinho
Filho de um fazendeiro
Na vida era um escravo
Daquilo que é o dinheiro
Eu tinha tudo na vida
Me entenda meu companheiro
Um certo dia o divino
Através de um menino
Testou este brasileiro
O menino da fazenda
Filho de um trabalhador
Doente de uma das pernas
Castigo bem sofredor
Andava só a cavalo
Pra não sentir sua dor
Um cavalo tão bonito
Ganhado do Vô Pedrito
Mangalarga Marchador
Queria aquele cavalo
Pra enfeitar minha fazenda
Divino era o seu nome
Queria aquela encomenda
Ofereci meu dinheiro
Pra nem fazer a contenda
O menino recusô
Era um presente do Avô
Já peço que nem me entenda
Já disse que eu tinha tudo
Mas nunca tive um não
Fiquei pra lá de nervoso
Pois eu era o seu patrão
Mandei embora a família
Sem pena e sem coração
Teve mudança na vila
Carregaram sua mobília
Em cima de um caminhão
Chegando lá na cidade
Com a fome de a meia
Sem emprego a família
E nem castelo de areia
Venderam o cavalinho
Da pelagem bem vermeia
O menino só chorava
Saudade e dor se juntava
Numa cadeira tão feia
Chegou então o cavalo
Pois meu orgulho o comprou
Mas bem ali na minha frente
O cavalo se soltou
Tentou morder minha perna
E brabo ate relinchou
Eu escapei foi por sorte
Mas o cavalo com a morte
De vingança encontrou
Recebo a informação
Que veio lá da cidade
Num galope a noticia
Trazia outra maldade
O menininho morreu
De tanto sentir saudade
hoje eu vago no mundo
Me chamam de vagabundo
Mas não sou nem a metade
Rainha do meu Sertão Gerson Amaro
Rainha do meu Sertão
Gerson Amaro
Gerson Amaro
Quem é que aqui
Quer ser o meu convidado
Viajar para o passado
Neste mundo atual
Quem tem saudade
De um pedacinho do céu
Até tiro o meu chapéu
Nesta paz celestial
Qual dos amigos
Conhecem uma rainha
Com nome de Mariquinha
Um reinado sem igual
Sua coroa
Seus cabelos tão branquinhos
Rodeada de carinho
Paraíso natural
Quer ser o meu convidado
Viajar para o passado
Neste mundo atual
Quem tem saudade
De um pedacinho do céu
Até tiro o meu chapéu
Nesta paz celestial
Qual dos amigos
Conhecem uma rainha
Com nome de Mariquinha
Um reinado sem igual
Sua coroa
Seus cabelos tão branquinhos
Rodeada de carinho
Paraíso natural
Lá em Bofete
Bem ao lado de Pardinho
No bairro Marianinho
Reina a simplicidade
Uma casinha
Toda feita de madeira
O portão é uma porteira
Onde vive a humildade
Em um fogão
De lenha por natureza
Ali eu tenho certeza
Que achei toda verdade
Carne e linguiça
Penduradas e defumadas
Toda casa perfumada
Com perfume de saudade
Bem ao lado de Pardinho
No bairro Marianinho
Reina a simplicidade
Uma casinha
Toda feita de madeira
O portão é uma porteira
Onde vive a humildade
Em um fogão
De lenha por natureza
Ali eu tenho certeza
Que achei toda verdade
Carne e linguiça
Penduradas e defumadas
Toda casa perfumada
Com perfume de saudade
Uma viola
Junto com os passarinhos
Dedilhado com jeitinho
Cantam mais uma canção .
Nossa Rainha
Canta e encanta todo mundo
E em quase um segundo
Todos choram de emoção.
Uma guerreira
Pra sempre nossa Rainha
Salve Dona Mariquinha
Rainha do meu Sertão
Termino a moda
E já peço sem demora
Junto com Nossa Senhora ...
Me dê a sua Benção
Junto com os passarinhos
Dedilhado com jeitinho
Cantam mais uma canção .
Nossa Rainha
Canta e encanta todo mundo
E em quase um segundo
Todos choram de emoção.
Uma guerreira
Pra sempre nossa Rainha
Salve Dona Mariquinha
Rainha do meu Sertão
Termino a moda
E já peço sem demora
Junto com Nossa Senhora ...
Me dê a sua Benção
quinta-feira, 5 de março de 2020
Se não fosse a saudade Gerson Amaro
Se não fosse a saudade
Gerson Amaro
Se não fosse a saudade
Nem precisa de cachaça
É a falta da metade
Numa dose de verdade
Num inteiro que não passa
Se não fosse a saudade
Eu talvez nem existia
Pois poeta que não sonha
Sua noite é só peçonha
A madrugada é tão vazia
Se não fosse a saudade
De que adianta o mundo
Não que eu tenha vontade
De viver essa maldade
Que me chega num segundo
Se não fosse a saudade
De um abraço tão ausente
Meu passado me condena
E nem sei se vale a pena
Meu futuro sem presente
Saudade sim ...
Vai e vem
No meu caso a saudade
Traz a tristeza também ...
Gerson Amaro
Se não fosse a saudade
Nem precisa de cachaça
É a falta da metade
Numa dose de verdade
Num inteiro que não passa
Se não fosse a saudade
Eu talvez nem existia
Pois poeta que não sonha
Sua noite é só peçonha
A madrugada é tão vazia
Se não fosse a saudade
De que adianta o mundo
Não que eu tenha vontade
De viver essa maldade
Que me chega num segundo
Se não fosse a saudade
De um abraço tão ausente
Meu passado me condena
E nem sei se vale a pena
Meu futuro sem presente
Saudade sim ...
Vai e vem
No meu caso a saudade
Traz a tristeza também ...
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