O POETA E SEU POEMA – Gerson Amaro/ Luiz Borges
Ninguém é mais que ninguém
Se acaso lhe convêm
Hoje quero prosear
Já rodei o mundo inteiro
Nesta vida de violeiro
Hoje eu quero é cantar
Trabalhei a vida inteira
E achei uma parceira
hoje eu vivo feliz
Vou levando minha viola
A minha vida me controla
Do jeito que eu sempre quis
Hoje levo a viola
E ela leva eu também
A vida tem seus problemas
E o poeta seu poema
Sempre rima com amem
Já morei de aluguel
O meu teto foi o céu
Muitas vezes mal dormi
Tive frio de solidão
E o calor do coração
Me trouxe até aqui
Minha casa tão quentinha
Hoje esquento na cozinha
Pela taipa do fogão
O mundo sempre girando
E Deus vai sempre encaixando
Na melhor das intenção
Hoje levo a viola
E ela leva eu também
A vida tem seus problemas
E o poeta seu poema
Sempre rima com amem
De a pé fui pro serviço
Já pensei em sacrifício
Mas eu nunca reclamei
Comprei carro até usado
E até financiado
E assim aqui cheguei
Muitas vezes pelo posto
O dinheiro e o seu gosto
Me faltava pra andar
Gasolina era caro
O armoço era raro
Mas a fome não passei
Hoje levo a viola
E ela leva eu também
A vida tem seus problemas
E o poeta seu poema
Sempre rima com amem
No mercado a vontade
Minha compra só metade
Até isso eu comprei
O inteiro de uma vida
Sempre vai ser toda lida
Mas assim eu caminhei
Hoje não me falta nada
Eu cumpri minha jornada
E ninguém atropelei
Deus é justo e fiel
Se um dia for ao céu
Foi porque acreditei
Hoje levo a viola
E ela leva eu também
A vida tem seus problemas
E o poeta seu poema
Sempre rima com amem
Poemas & Modas Sertanejas de Viola simples , contando a simplicidade do Povo Sertanejo
quinta-feira, 27 de junho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
Nova Florada ( versão 2 ) Gerson Amaro
Nova Florada ( versão 2 )
Gerson Amaro
Mês de setembro para mim é mais doído
Flores saindo e perfume pelo ar
A primavera do café já vai surgindo
E vai florindo , o meu peito vai brotar
Sinto o cheiro em minha mente invadindo
Logo imagino , eu preciso escrevinhar
Pois na caneta volto a ser só um menino
Mas meu destino na cidade faz chorar
Feito o cheiro, o café vem me lembrando
Nois se ajuntando , Fenemê pra nos levar
Numa tocada devagar ia chegando
Povo enturmando para modi prosear
Julho e Agosto a colheita terminando
Me emocionando,gosto muito de alembrar
Devagarzinho as florzinhas iam acordando
O sol chegando , o café volta acordar
A bóia é fria , mas a boca era quente
Hoje o presente faz passado retornar
Quem sabe um dia num futuro pela frente
Volto pra sempre, pra florada contemplar
Um cafezinho hoje muito inocente
Na minha mente, fez a moda eu cantar
Sempre em setembro, o floreio é contente
Peito da gente , vai pra sempre florear
A florada do meu peito Gerson Amaro
A florada do meu peito
Gerson Amaro
Mês de setembro para mim é mais doído
Flores saindo e perfume pelo ar
A primavera do café já vai saindo
E vai florindo , no meu peito vai brotar
Sinto o cheiro da florada floreando
Imaginando o passado , vou cantar
Aqui na roça passo um tempo só no ano
E vou chorando pra cidade soluçar
Uma lembrança que jamais vou esquecer
Um fenemê indo agente então buscar
Numa tocada devagar ia o possante
Era o instante de agente prosear
Fim de colheita , mês de julho e agosto
Com muito gosto, gosto muito de alembrar
Devagarzinho as florzinhas iam surgindo
Não mais dormindo, o café vai acordar
A bóia é fria , mas a boca era quente
Hoje o presente faz passado retornar
Quem sabe um dia num futuro pela frente
Volto pra sempre pra florada contemplar
Um cafezinho hoje fez a minha lembrança
Mas a herança pra sempre eu vou levar
Sempre em setembro a florada no meu peito
Não vai ter jeito ,pra sempre irá florar
Gerson Amaro
Mês de setembro para mim é mais doído
Flores saindo e perfume pelo ar
A primavera do café já vai saindo
E vai florindo , no meu peito vai brotar
Sinto o cheiro da florada floreando
Imaginando o passado , vou cantar
Aqui na roça passo um tempo só no ano
E vou chorando pra cidade soluçar
Uma lembrança que jamais vou esquecer
Um fenemê indo agente então buscar
Numa tocada devagar ia o possante
Era o instante de agente prosear
Fim de colheita , mês de julho e agosto
Com muito gosto, gosto muito de alembrar
Devagarzinho as florzinhas iam surgindo
Não mais dormindo, o café vai acordar
A bóia é fria , mas a boca era quente
Hoje o presente faz passado retornar
Quem sabe um dia num futuro pela frente
Volto pra sempre pra florada contemplar
Um cafezinho hoje fez a minha lembrança
Mas a herança pra sempre eu vou levar
Sempre em setembro a florada no meu peito
Não vai ter jeito ,pra sempre irá florar
LAMENTO DE CANTADOR - Gerson Amaro
LAMENTO DE CANTADOR - Gerson Amaro
Como é difícil uma perda nesta vida
Como é sofrida essa dor de um adeus
Sei que á lida tem passagem só de ida
E o trem da vida quem guia, sempre é Deus
Como é triste despedir de um amigo
Hoje comigo resolvi escrevinhar
A despedida para sempre é um castigo
Faz um jazigo , para hoje eu chorar
Sou sertanejo e canto com a viola
Ela consola quando triste eu estou
Quando eu perco um amigo ela chora
Pela historia que a viola não tocou
Hoje eu perco minha voz de acompanho
Hoje eu estranho minha voz assim tão só
Sem meu parceiro hoje perco meu tamanho
Nem mais um ganho , eu também voltei ao pó
Hoje eu morro um pouquinho aqui por dentro
Num advento da saudade então matar
Quem sabe um dia Deus escute meu lamento
Por um momento você venha me visitar
Num belo sonho nossa dupla se encontre
Talvez num monte para DEUS glorificar
Deus no infinito nos prepara um horizonte
Fazendo a ponte pra poder te encontrar
Como é difícil uma perda nesta vida
Como é sofrida essa dor de um adeus
Sei que á lida tem passagem só de ida
E o trem da vida quem guia, sempre é Deus
Como é triste despedir de um amigo
Hoje comigo resolvi escrevinhar
A despedida para sempre é um castigo
Faz um jazigo , para hoje eu chorar
Sou sertanejo e canto com a viola
Ela consola quando triste eu estou
Quando eu perco um amigo ela chora
Pela historia que a viola não tocou
Hoje eu perco minha voz de acompanho
Hoje eu estranho minha voz assim tão só
Sem meu parceiro hoje perco meu tamanho
Nem mais um ganho , eu também voltei ao pó
Hoje eu morro um pouquinho aqui por dentro
Num advento da saudade então matar
Quem sabe um dia Deus escute meu lamento
Por um momento você venha me visitar
Num belo sonho nossa dupla se encontre
Talvez num monte para DEUS glorificar
Deus no infinito nos prepara um horizonte
Fazendo a ponte pra poder te encontrar
segunda-feira, 24 de junho de 2019
APARELHO DA ILUSÃO Gerson Amaro/ Jordane Guimarães
APARELHO DA ILUSÃO
Gerson Amaro/ Jordane Guimarães
Eu nasci na humildade
Meu céu é uma imensidão
Meu tapete é de verdade
No verde de uma plantação
Acordo com alegria
O sol faz sua aparição
Me rodeia pelo dia
Companheiro de sertão
O meu céu é estrelado
Feito uma multidão
Tem fogueira ali do lado
Tem terço de São João
Cada conta que é rezada
O terço roda em minha mão
A vela já foi apagada
Já peguei meu violão
A cidade não encaixo
Vejo muita confusão
O olhar é só pra baixo
Celular em sua mão
Com a “tapa” em sua cara
Nem olha pro seu irmão
O tempo é raro e nunca para
Num aparelho de uma ilusão
Eu nasci aqui na roça
Onde não pega nem o celular
O sinal que agente busca
É um cruz no meio do altar
Sei que a modernidade
Tem os elogios seus
Mas eu preciso só da humildade
Pra de joelhos prosear com Deus
Gerson Amaro/ Jordane Guimarães
Eu nasci na humildade
Meu céu é uma imensidão
Meu tapete é de verdade
No verde de uma plantação
Acordo com alegria
O sol faz sua aparição
Me rodeia pelo dia
Companheiro de sertão
O meu céu é estrelado
Feito uma multidão
Tem fogueira ali do lado
Tem terço de São João
Cada conta que é rezada
O terço roda em minha mão
A vela já foi apagada
Já peguei meu violão
A cidade não encaixo
Vejo muita confusão
O olhar é só pra baixo
Celular em sua mão
Com a “tapa” em sua cara
Nem olha pro seu irmão
O tempo é raro e nunca para
Num aparelho de uma ilusão
Eu nasci aqui na roça
Onde não pega nem o celular
O sinal que agente busca
É um cruz no meio do altar
Sei que a modernidade
Tem os elogios seus
Mas eu preciso só da humildade
Pra de joelhos prosear com Deus
terça-feira, 18 de junho de 2019
SEMENTE NO SERTÃO Gerson Amaro
SEMENTE NO SERTÃO
Gerson Amaro
Hoje a saudade me levou ao passado
O meu lembrado faz triste meu violão
Triste mudança da roça para a cidade
Hoje a saudade faz de novo uma canção
Lembro a porteira, na fechada derradeira
Quando a poeira seguia o caminhão
Minha mudança ajuntada e espremida
Feito a doída, da saudade deste chão
Minha a casinha aos poucos distanciando
Lá foi ficando toda minha criação
Quantos invernos a gente se esquentava
E se ajuntava pela taipa do fogão
Fogão de lenha o meu muito obrigado
Barro ajuntado feito homem de Adão
Hoje despeço deste meu grandioso amigo
Levo comigo , seu calor no coração
Na minha sala tinha uma imagem, tão bonita
Aparecida , minha Mãe da perfeição
Nesta mudança levo ela em meus braços
Num triste abraço , de tristeza e emoção
Pois quantos terços nesta sala foi rezado
Abençoado cada reza e estação
Por onde eu for minha fé sempre elevo
Ainda levo o terço em minha oração
Passo em frente a vendinha do Belmiro
Senhor tranqüilo , português e meu irmão
Vejo um aceno com um lenço empunhado
Olhos molhados parecendo irrigação
Eu sem dinheiro , comprei lá muito fiado
Tudo anotado e escrito em sua mão
A caderneta hoje apenas a lembrança
Da confiança que roça fez então
E toda vez que eu acordo aqui em casa
Sei que minha asa eu deixei lá no espigão
Um passarinho preso em uma gaiola
O que consola , é o som do violão
Quem sabe um dia Deus prepara minha volta
Com a escolta de anjos na imensidão
Ganharei asas como anjo nesta terra
Minha quimera é ser semente no sertão
Gerson Amaro
Hoje a saudade me levou ao passado
O meu lembrado faz triste meu violão
Triste mudança da roça para a cidade
Hoje a saudade faz de novo uma canção
Lembro a porteira, na fechada derradeira
Quando a poeira seguia o caminhão
Minha mudança ajuntada e espremida
Feito a doída, da saudade deste chão
Minha a casinha aos poucos distanciando
Lá foi ficando toda minha criação
Quantos invernos a gente se esquentava
E se ajuntava pela taipa do fogão
Fogão de lenha o meu muito obrigado
Barro ajuntado feito homem de Adão
Hoje despeço deste meu grandioso amigo
Levo comigo , seu calor no coração
Na minha sala tinha uma imagem, tão bonita
Aparecida , minha Mãe da perfeição
Nesta mudança levo ela em meus braços
Num triste abraço , de tristeza e emoção
Pois quantos terços nesta sala foi rezado
Abençoado cada reza e estação
Por onde eu for minha fé sempre elevo
Ainda levo o terço em minha oração
Passo em frente a vendinha do Belmiro
Senhor tranqüilo , português e meu irmão
Vejo um aceno com um lenço empunhado
Olhos molhados parecendo irrigação
Eu sem dinheiro , comprei lá muito fiado
Tudo anotado e escrito em sua mão
A caderneta hoje apenas a lembrança
Da confiança que roça fez então
E toda vez que eu acordo aqui em casa
Sei que minha asa eu deixei lá no espigão
Um passarinho preso em uma gaiola
O que consola , é o som do violão
Quem sabe um dia Deus prepara minha volta
Com a escolta de anjos na imensidão
Ganharei asas como anjo nesta terra
Minha quimera é ser semente no sertão
Lamento de Caboclo Gerson Amaro
Lamento de Caboclo
Gerson Amaro
João de barro não trabalha
No dia do pagamento
Sábado é mais sagrado
Pra quem guarda o mandamento
Eu trabalho todo dia
Pra manter o meu sustendo
De segunda a segunda
Arrebento a corcunda
Na tristeza de um lamento
Sete dias da semana
Eu trabalho e não aumento
Na roça nosso trabalho
Cresce mais do que fermento
Sem descanso nesta lida
Garanto seu alimento
Da roça pra sua mesa
Nem tem tempo pra tristeza
Descanso no meu lamento
Eu só vou para cidade
Pra buscar meu sacramento
Domingo as sete horas
Na igreja de São Bento
Cruz Sagrada seja luz
Fazendo afastamento
Inimigo é a depressão
Levo minha cruz então
No consolo de um lamento
Na sexta feira maior
Eu respeito o momento
Foi as três horas da tarde
Que Jesus teve o advento
Chegou com a salvação
e o céu ficou cinzento
Eu descanso meio triste
Neste mundo não existe
Caboclo sem um lamento
Gerson Amaro
João de barro não trabalha
No dia do pagamento
Sábado é mais sagrado
Pra quem guarda o mandamento
Eu trabalho todo dia
Pra manter o meu sustendo
De segunda a segunda
Arrebento a corcunda
Na tristeza de um lamento
Sete dias da semana
Eu trabalho e não aumento
Na roça nosso trabalho
Cresce mais do que fermento
Sem descanso nesta lida
Garanto seu alimento
Da roça pra sua mesa
Nem tem tempo pra tristeza
Descanso no meu lamento
Eu só vou para cidade
Pra buscar meu sacramento
Domingo as sete horas
Na igreja de São Bento
Cruz Sagrada seja luz
Fazendo afastamento
Inimigo é a depressão
Levo minha cruz então
No consolo de um lamento
Na sexta feira maior
Eu respeito o momento
Foi as três horas da tarde
Que Jesus teve o advento
Chegou com a salvação
e o céu ficou cinzento
Eu descanso meio triste
Neste mundo não existe
Caboclo sem um lamento
domingo, 16 de junho de 2019
Instrumento Divino GERSON AMARO
Instrumento Divino GERSON AMARO
Neste mundo que eu vivo
Nada mais que me espanta
Não concordo com a palavra
Sem semente não tem planta
Eu ouvi uma conversa
Que pra mim não agiganta
Que cantor sem instrumento
Nunca tem o seu momento
E as palmas não levanta
Arrespondo nesta moda
Tudo aquilo que me encanta
Verdadeiro instrumento
Sempre será a garganta
Todo penso sei que é torto
Mas não penso feito anta
Sua conversa é sem asa
Até relógio um dia atrasa
E depois nunca adianta
Eu termino essa moda
Quem sabe ela te abrilhanta
Instrumento tem valor
Mas a voz sempre é quem canta
Instrumento tão divino
Uma benção que é santa
Todo mundo tem sua voz
São Brás sempre olha por nós
Que trabalha com a garganta
Neste mundo que eu vivo
Nada mais que me espanta
Não concordo com a palavra
Sem semente não tem planta
Eu ouvi uma conversa
Que pra mim não agiganta
Que cantor sem instrumento
Nunca tem o seu momento
E as palmas não levanta
Arrespondo nesta moda
Tudo aquilo que me encanta
Verdadeiro instrumento
Sempre será a garganta
Todo penso sei que é torto
Mas não penso feito anta
Sua conversa é sem asa
Até relógio um dia atrasa
E depois nunca adianta
Eu termino essa moda
Quem sabe ela te abrilhanta
Instrumento tem valor
Mas a voz sempre é quem canta
Instrumento tão divino
Uma benção que é santa
Todo mundo tem sua voz
São Brás sempre olha por nós
Que trabalha com a garganta
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Meu Filho (Gerson Amaro)
Meu Filho (Gerson Amaro)
Meu filho cresceu ...
Resolveu bater as asas
Hoje então saiu de casa
Foi pra longe estudar
Fiquei na roça sozinho
Feito aquele passarinho
Que nem pode mais voar
Meu filho cresceu
Entendeu o seu destino
Já não é mais um menino
A roça não é mais seu lugar
A cidade é seu caminho
Saiba que terá seu ninho
Se quiser um dia então voltar
Voa alto minha cria
Como um vôo de condor
Pois o céu é o destino
Daquele que é vencedor
Voe alto minha cria
Num rasante vem me abraçar
Se podarem sua asa , saiba que a nossa casa
Terá sempre o seu lugar
Voa alto minha cria ...
Meu filho cresceu ...
Resolveu bater as asas
Hoje então saiu de casa
Foi pra longe estudar
Fiquei na roça sozinho
Feito aquele passarinho
Que nem pode mais voar
Meu filho cresceu
Entendeu o seu destino
Já não é mais um menino
A roça não é mais seu lugar
A cidade é seu caminho
Saiba que terá seu ninho
Se quiser um dia então voltar
Voa alto minha cria
Como um vôo de condor
Pois o céu é o destino
Daquele que é vencedor
Voe alto minha cria
Num rasante vem me abraçar
Se podarem sua asa , saiba que a nossa casa
Terá sempre o seu lugar
Voa alto minha cria ...
sábado, 8 de junho de 2019
Pra sempre um sofredor Gerson Amaro
Pra sempre um sofredor
Gerson Amaro
Já me disseram que a mentira é pecado
Que é errado e sempre causa muita dor
Eu acredito nisso que foi me contado
Pois é o recado que Deus mesmo nos deixou
Naquele livro que eu tenho por sagrado
Escrevinhado Deus assim escrevinhou
Que a mentira tem seu pai, e é o diabo
Tenho escutado as escritas do Senhor
Uma cidade bem pequena, um povoado
O abençoado na cidade então chegou
Pastor bem simples , um varão e bem casado
Filhos do lado , uma igreja encontrou
Por doze anos na comum ficou falado
Pastoreado as ovelhas que herdou
Mas em um dia com um filho desgarrado
Um mal falado na igreja inventou
Uma menina fez o triste combinado
um inventado que o capeta inventou
dizia ela que teria então tentado
E aceitado a sedução deste pastor
Em uma cama este erro consumado
Amor errado que meu Deus nunca aprovou
E deu a prova que o pastor tinha marcado
Tinha um manchado no peito feito uma flor
Aquela marca de nascença seu herdado
Era guardado , era segredo e espantou
Pois só a esposa conhecia o predicado
E com seu fardo na igreja desmaiou
Pobre varão pela igreja foi julgado
Foi afastado e da esposa separou
Mas a verdade sempre reina no reinado
Do ensinado que Deus sempre ensinou
Com vinte anos desta caso já passado
Veio um recado para a igreja do senhor
Uma senhora com semblante adoentado
Câncer herdado da mentira que inventou
Disse então ao pastor assim chamado
Ter inventado a mentira e sua dor
Aquela marca de nascença do coitado
Foi bem olhado, quando ele se internou
A enfermeira confessou seu combinado
Por ter amado , um casamento estragou
Aquela igreja foi atrás do condenado
Erro pesado vinte anos carregou
O pobre homem depois de ter perdoado
Olhos molhados bem assim ele Falou
Um outro homem com minha esposa esta casado
Sou perdoado , mas pra sempre um sofredor
Gerson Amaro
Já me disseram que a mentira é pecado
Que é errado e sempre causa muita dor
Eu acredito nisso que foi me contado
Pois é o recado que Deus mesmo nos deixou
Naquele livro que eu tenho por sagrado
Escrevinhado Deus assim escrevinhou
Que a mentira tem seu pai, e é o diabo
Tenho escutado as escritas do Senhor
Uma cidade bem pequena, um povoado
O abençoado na cidade então chegou
Pastor bem simples , um varão e bem casado
Filhos do lado , uma igreja encontrou
Por doze anos na comum ficou falado
Pastoreado as ovelhas que herdou
Mas em um dia com um filho desgarrado
Um mal falado na igreja inventou
Uma menina fez o triste combinado
um inventado que o capeta inventou
dizia ela que teria então tentado
E aceitado a sedução deste pastor
Em uma cama este erro consumado
Amor errado que meu Deus nunca aprovou
E deu a prova que o pastor tinha marcado
Tinha um manchado no peito feito uma flor
Aquela marca de nascença seu herdado
Era guardado , era segredo e espantou
Pois só a esposa conhecia o predicado
E com seu fardo na igreja desmaiou
Pobre varão pela igreja foi julgado
Foi afastado e da esposa separou
Mas a verdade sempre reina no reinado
Do ensinado que Deus sempre ensinou
Com vinte anos desta caso já passado
Veio um recado para a igreja do senhor
Uma senhora com semblante adoentado
Câncer herdado da mentira que inventou
Disse então ao pastor assim chamado
Ter inventado a mentira e sua dor
Aquela marca de nascença do coitado
Foi bem olhado, quando ele se internou
A enfermeira confessou seu combinado
Por ter amado , um casamento estragou
Aquela igreja foi atrás do condenado
Erro pesado vinte anos carregou
O pobre homem depois de ter perdoado
Olhos molhados bem assim ele Falou
Um outro homem com minha esposa esta casado
Sou perdoado , mas pra sempre um sofredor
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Sertanejo é educado
Gerson Amaro
Eu to com meu pensamento
Como eu tenho pensando
Sei que todo penso é torto
Pende sempre prum só lado
O solado da butinha
É quem leva o meu pisado
Então piso muito leve
Mas não penso tão errado
Meu sim é absoluto
Sertanejo não é bruto
Sertanejo é educado
Minha vida é tão simples
Simples é o meu recado
Não é oito ou oitenta
Tem mais moda no mercado
A moda de hoje em dia
É gavar só o passado
Meu presente vale a pena
Meu futuro esperado
Tem poeta escrevendo
Mas o povo não ta vendo
Ninguém peita seu legado
Eu fiz essa minha moda
Por causa de um conversado
A rima é minha vida
E os amigos espalhado
Uma moda é só boa
Quando tem o espaiado
Quem espaia moda nova
Tem aqui o meu brigado
Moda veia tem respeito
Ouço ela com meu peito
Com quem fez o seu gravado
Eu to com meu pensamento
Como eu tenho pensando
Sei que todo penso é torto
Pende sempre prum só lado
O solado da butinha
É quem leva o meu pisado
Então piso muito leve
Mas não penso tão errado
Meu sim é absoluto
Sertanejo não é bruto
Sertanejo é educado
Gerson Amaro
Eu to com meu pensamento
Como eu tenho pensando
Sei que todo penso é torto
Pende sempre prum só lado
O solado da butinha
É quem leva o meu pisado
Então piso muito leve
Mas não penso tão errado
Meu sim é absoluto
Sertanejo não é bruto
Sertanejo é educado
Minha vida é tão simples
Simples é o meu recado
Não é oito ou oitenta
Tem mais moda no mercado
A moda de hoje em dia
É gavar só o passado
Meu presente vale a pena
Meu futuro esperado
Tem poeta escrevendo
Mas o povo não ta vendo
Ninguém peita seu legado
Eu fiz essa minha moda
Por causa de um conversado
A rima é minha vida
E os amigos espalhado
Uma moda é só boa
Quando tem o espaiado
Quem espaia moda nova
Tem aqui o meu brigado
Moda veia tem respeito
Ouço ela com meu peito
Com quem fez o seu gravado
Eu to com meu pensamento
Como eu tenho pensando
Sei que todo penso é torto
Pende sempre prum só lado
O solado da butinha
É quem leva o meu pisado
Então piso muito leve
Mas não penso tão errado
Meu sim é absoluto
Sertanejo não é bruto
Sertanejo é educado
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