Poemas & Modas Sertanejas de Viola simples , contando a simplicidade do Povo Sertanejo
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
尊敬Nesta moda agradeço -Gerson Amaro 謙虚
Nesta moda agradeço
Gerson Amaro
Eu venho aqui nesta moda
Eu quero homenagear
Um baita de um fazendeiro
Com humildade a honrar
Um homem que eu respeito
Nesta moda eu vim cantar
Eu falo e ninguém discuti
Seu José Yamaguti
Exemplo que vou levar
Eu moro na minha Graia
Um bom tempo isso faz
Eu presto muita atenção
Naquele que é capaz
Criou seus filhos queridos
Com respeito até demais
Um casal bem respeitado
Dois filhos bem educados
Uma menina e um rapaz
Seu José Yamaguti
Quantos empregos já deu
Já criou bicho da seda
Quanto café já colheu
Tirou borracha de tronco
E verduras já cresceu
Caboclo bem respeitado
Prefeito elogiado
Que o povo então escolheu
Seo José muito obrigado
Por ti eu tenho um apreço
Quantas compras eu levei
Na fazenda não esqueço
Sempre fui bem recebido
Nem sei se tanto mereço
Eu falo e ninguém discuti
Seu José Yamaguti
Nesta moda agradeço
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
CARRO DA VIDA - GERSON AMARO
CARRO DA VIDA
GERSON AMARO
CARRO DE BOI
CARRO DA VIDA
EU CONTO AQUI A
MINHA HISTÓRIA PREFERIDA
O MEU PAI FOI UM BOM CARREIRO
SUA VIDA FOI CARREAR
SUA MUSICA O CANTADOR
QUE O CARRO EMITE NO AR
O CHORO E O LAMENTO
GEMIDO PARA TOCAR
UM CANTO DE UM MOMENTO
PARA SUA VIDA LEVAR
CARRO DE BOI
CARRO DA VIDA
EU CONTO AQUI A
MINHA HISTÓRIA PREFERIDA
QUANTAS VEZES VI MEU PAI
EM SUAS COSTAS LEVANDO
A VIDA DURA DA ROÇA
MEU PAI IA TRABALHANDO
ASSIM COMO LEVA O BOI
NO PESCOÇO CARREGANDO
A CANGA DE UMA VIDA
PELA ESTRADA RODANDO
CARRO DE BOI
CARRO DA VIDA
EU CONTO AQUI A
MINHA HISTÓRIA PREFERIDA
E O MUNDO FOI GIRANDO
PARA MEU PAI “DESCANSÁ”
LEVOU TEMPO NESTA VIDA
COM O ESTRADÃO A “RODÁ”
TAMBÉM ESTA VELHA RODA
FEITA DE JACARANDÁ
ELA VAI SE DESGASTANDO
PRA UM DIA SE ENCOSTÁ
CARRO DE BOI
CARRO DA VIDA
EU CONTO AQUI A
MINHA HISTÓRIA PREFERIDA
HOJE O CARRO DE BOI
NO SITIO ESTÁ ENCOSTADO
É BEM MAIS QUE UM TROFÉU
UM PREMIO QUE FOI GUARDADO
O MEU VELHO PAPAIZINHO
TAMBÉM ESTA APOSENTADO
E CONTA SUAS HISTÓRIAS
SEU TROFÉU DE CARREADO
CARRO DE BOI
CARRO DA VIDA
EU CONTO AQUI A
MINHA HISTÓRIA PREFERIDA
ATENÇÃO !
Toda minha obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Peço a gentileza , ao copiar meu texto , que de créditos para Gerson Amaro , obrigado a todos e Viva a moda de viola !). Você não pode fazer uso comercial de minha obra sem a devida autorização , é uma segurança para mim e para você. Você não pode criar obras derivadas.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Bebendo Leite - Gerson Amaro
Bebendo Leite
Gerson Amaro
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Hoje eu fui lá no boteco
E pedi um copo de leite
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Eu juro não fiz trapaça
Pois lá só tinha cachaça
Por isso já me respeite
Eu cheguei bom no boteco
Então eu já fui pedindo
Um leite de capivara
Eu pedi já fui sorrindo
Pois não tinha este leite
No boteco do Hermindo
Eu vou pedir outro leite
Não to aqui de enfeite
Meu pedido vou seguindo
Foi então que eu pedi
Juro não foi brincadeira
Um leite de ganso manco
Traz aqui na minha cadeira
Mas não tinha este leite
Eu mudo a bebedeira
Do leite vou esquecer
Então eu só vou beber
Cachaça a noite inteira
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Hoje eu fui lá no boteco
E pedi um copo de leite
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Eu juro não fiz trapaça
Pois lá só tinha cachaça
Por isso já me respeite
http://gersonamaro.blogspot.com.br/
Gerson Amaro
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Hoje eu fui lá no boteco
E pedi um copo de leite
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Eu juro não fiz trapaça
Pois lá só tinha cachaça
Por isso já me respeite
Eu cheguei bom no boteco
Então eu já fui pedindo
Um leite de capivara
Eu pedi já fui sorrindo
Pois não tinha este leite
No boteco do Hermindo
Eu vou pedir outro leite
Não to aqui de enfeite
Meu pedido vou seguindo
Foi então que eu pedi
Juro não foi brincadeira
Um leite de ganso manco
Traz aqui na minha cadeira
Mas não tinha este leite
Eu mudo a bebedeira
Do leite vou esquecer
Então eu só vou beber
Cachaça a noite inteira
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Hoje eu fui lá no boteco
E pedi um copo de leite
Eu juro que eu tentei
E peço que então aceite
Eu juro não fiz trapaça
Pois lá só tinha cachaça
Por isso já me respeite
http://gersonamaro.blogspot.com.br/
100 mil visualizações !
Muito obrigado a todos os amigos no facebook ,
Obrigado também a dupla Pedro & Felipe...
Chegamos a 100 MIL visualizações de minha moda no talento da dupla ..
100 mil pessoas já ouviram , no talento da dupla Pedro & Felipe :
"Sou Fã de João Carreiro"
Moda que fiz depois de ver uma entrevista de João Carreiro pelo youtube , onde ele falava de uma depressão que ele havia passado ...
Eu também passei por um ano com esta doença , e sei como é terrível , como é difícil as pessoas entenderem o que se passa com a gente ...
Eu ei o nome de "O CANCER DA ALMA" mas tive meu tratamento , minha quimioterapia , foram Deus , minha família , amigos e a medicina ...
MUITO OBRIGADO MESMO !!!!
Obrigado também a dupla Pedro & Felipe...
Chegamos a 100 MIL visualizações de minha moda no talento da dupla ..
100 mil pessoas já ouviram , no talento da dupla Pedro & Felipe :
"Sou Fã de João Carreiro"
Moda que fiz depois de ver uma entrevista de João Carreiro pelo youtube , onde ele falava de uma depressão que ele havia passado ...
Eu também passei por um ano com esta doença , e sei como é terrível , como é difícil as pessoas entenderem o que se passa com a gente ...
Eu ei o nome de "O CANCER DA ALMA" mas tive meu tratamento , minha quimioterapia , foram Deus , minha família , amigos e a medicina ...
MUITO OBRIGADO MESMO !!!!
Duas Letras - Gerson Amaro
Duas Letras
Gerson Amaro
Lá na beira do estradão
Bem ao lado da capela
Uma imagem tão bonita
De uma paineira velha
Toda vez que ali vou
Faço companhia a ela
Lembro de minha mocidade
Vou matando a saudade
Uma imagem muito bela
La no tronco da paineira
Duas letras eu deixei
Como uma tatuagem
Meu amor eu lá marquei
Em volta um coração
Que eu mesmo desenhei
Meu amor foi lá marcado
Para ser eternizado
Por alguém que eu sempre amei
Lá onde mora a saudade
Se você for visitar
Procure por estas Letras
Que você vai encontrar
Só sobraram duas letras
Que não subiu no altar
Eu deixei lá na paineira
Minha história derradeira
Não quis mais me apaixonar
Gerson Amaro
Lá na beira do estradão
Bem ao lado da capela
Uma imagem tão bonita
De uma paineira velha
Toda vez que ali vou
Faço companhia a ela
Lembro de minha mocidade
Vou matando a saudade
Uma imagem muito bela
La no tronco da paineira
Duas letras eu deixei
Como uma tatuagem
Meu amor eu lá marquei
Em volta um coração
Que eu mesmo desenhei
Meu amor foi lá marcado
Para ser eternizado
Por alguém que eu sempre amei
Lá onde mora a saudade
Se você for visitar
Procure por estas Letras
Que você vai encontrar
Só sobraram duas letras
Que não subiu no altar
Eu deixei lá na paineira
Minha história derradeira
Não quis mais me apaixonar
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
FESTA NO CÉU Gerson Amaro
FESTA NO CÉU
Gerson Amaro
gersonamaro.blogspot.com.br
Será que eu to no céu
Ou será que eu to sonhando
Hoje é meu aniversário
Eu faço oitenta anos
Eu não moro na cidade
Minha roça vou cuidando
Eu fiquei meio assustado
Com uma turma do meu lado
E uma festa preparando
Um a dupla que admiro
É Tonico e Tinoco
Ajudava em minha festa
Fazia de tudo um pouco
Eu fiquei admirado
Achei que estava louco
Eu lhe digo e ninguém cala
Eles embrulhava a bala
O sabor era de coco
Eu olhei na minha cozinha
Foi então que avistei
Ze Fortuna e Pitangueira
Quase não acreditei
Na beirada do fogão
Minha esposa eu ajudei
Pois faziam ao lado dela
Um franguinho na panela
Um armoço eu ganhei
Olha só quem tá chegando
Acendendo a churrasqueira
Uma dupla muito boa
Luizinho e Limeira
Que teve o seu sucesso
O menino da porteira
Meu Deus muito obrigado
Eu estou emocionado
Com esta festa de primeira
Mas naquela minha festa
Algo estava faltando
Toda festa tem um bolo
Pra vela ir apagando
Procurei pelo meu bolo
Foi então que vi entrando
Trazendo o meu bolinho
Tião Carreiro e Pardinho
Na festa já foi chegando
Apaguei oitenta velas
Com tudo os meus parceiro
Todo dia no meu radio
Escutava os companheiros
Hoje sei que estão no céu
Meus irmãos e meus guerreiros
O céu é bem sertanejo
E cada estrela que eu vejo
Eu lembro dos violeiros
Será que eu to no céu
Ou será que eu to sonhando
Hoje é meu aniversário
Eu faço oitenta anos
Eu não moro na cidade
Minha roça vou cuidando
Eu fiquei emocionado
Pena eu ter acordado
Pois a festa eu tava amando
Gerson Amaro
gersonamaro.blogspot.com.br
Será que eu to no céu
Ou será que eu to sonhando
Hoje é meu aniversário
Eu faço oitenta anos
Eu não moro na cidade
Minha roça vou cuidando
Eu fiquei meio assustado
Com uma turma do meu lado
E uma festa preparando
Um a dupla que admiro
É Tonico e Tinoco
Ajudava em minha festa
Fazia de tudo um pouco
Eu fiquei admirado
Achei que estava louco
Eu lhe digo e ninguém cala
Eles embrulhava a bala
O sabor era de coco
Eu olhei na minha cozinha
Foi então que avistei
Ze Fortuna e Pitangueira
Quase não acreditei
Na beirada do fogão
Minha esposa eu ajudei
Pois faziam ao lado dela
Um franguinho na panela
Um armoço eu ganhei
Olha só quem tá chegando
Acendendo a churrasqueira
Uma dupla muito boa
Luizinho e Limeira
Que teve o seu sucesso
O menino da porteira
Meu Deus muito obrigado
Eu estou emocionado
Com esta festa de primeira
Mas naquela minha festa
Algo estava faltando
Toda festa tem um bolo
Pra vela ir apagando
Procurei pelo meu bolo
Foi então que vi entrando
Trazendo o meu bolinho
Tião Carreiro e Pardinho
Na festa já foi chegando
Apaguei oitenta velas
Com tudo os meus parceiro
Todo dia no meu radio
Escutava os companheiros
Hoje sei que estão no céu
Meus irmãos e meus guerreiros
O céu é bem sertanejo
E cada estrela que eu vejo
Eu lembro dos violeiros
Será que eu to no céu
Ou será que eu to sonhando
Hoje é meu aniversário
Eu faço oitenta anos
Eu não moro na cidade
Minha roça vou cuidando
Eu fiquei emocionado
Pena eu ter acordado
Pois a festa eu tava amando
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Violeiro Cascavel Gerson Amaro
Violeiro Cascavel
Gerson Amaro
Ando bem desconfiado
Eu quebro o meu chapéu
Tem muita gente enganado
É muito santo pro céu
Violeiro embrulhado
Parece com cascavel
Meeeeeeeu ouvido é afinado
Muita abelha e pouco mel
A vida que eu passei
Não tive nenhum atalho
Tudo que eu enfrentei
Bati forte no trabalho
Cascavel eu avistei
Mexendo o seu chocalho
Cooooomm certeza é muito Rei
Pra trucar no meu baralho
Tem gente que incomoda
Mas a vida vou levando
Não importa quem me poda
Meu versos eu vou cortando
Violeiro sempre na roda
Seus dentes vai me mostrando
Jeeeeeesus Cristo é minha moda
A cobra vai espantando
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
7º Festival Carreirinho de Música Raíz
http://www.festivalcarreirinho.com.br/
O 7º Festival Carreirinho de Música Raíz ocorrerá entre 17 e 20 de Abril de 2015, mas se tiver alguma dúvida ou sugestão, esperamos a sua ligação.
- (14) 3841-1779 (Fixo)
- (14) 98132-8286 (Tim)
- (14) 99606-3380 (Vivo)
- (14) 99128-1970 (Claro)
SCVA Produções CultuRaiz
7º Festival Carreirinho de Música Raiz de Bofete (SP)
O 7º Festival Carreirinho de Música Raíz ocorrerá entre 17 e 20 de Abril de 2015, mas se tiver alguma dúvida ou sugestão, esperamos a sua ligação.
- (14) 3841-1779 (Fixo)
- (14) 98132-8286 (Tim)
- (14) 99606-3380 (Vivo)
- (14) 99128-1970 (Claro)
SCVA Produções CultuRaiz
PREMIAÇÃO
- 1º Lugar: R$ 3.000,00 + (Troféus personalizados);
- 2º Lugar: R$ 2.000,00 + (Troféus personalizados);-
-3º Lugar: R$ 1.200,00 + (Troféus personalizados);
- 4º Lugar: R$ 1.000,00;
- 5º Lugar: R$ 800,00;
- 6º Lugar ao 10º lugar:R$ 400,00;
- 11º Lugar ao 15º Lugar: R$ 300,00;
- 16º Lugar ao 40º Lugar: R$ 200,00;
- Troféu Personalizado para a Melhor Composição das músicas Inéditas (Será entregue ou enviado ao compositor)
NOSSA SENHORA DO CRUZEIRO - GERSON AMARO (POEMA DA BUTININHA)
AGRADECIMENTOS A BUGUELO HERMINIO POR AUTORIZAR A FOTO DO MIGUEL
Nossa Senhora do Cruzeiro
(Poema da Butininha)Gerson Amaro
Agradeço-te ó meu Deus
Pela fé que foi me dada
Por ter tido de minha família
Esta herança me passada
Mas as vezes me da pena
Então fiz este poema Desta história que me foi contada
Certa vez em uma fazenda
Uma pobre família mudou
Pai e mãe e cinco filhos
Com sua mudança chegou
Vieram de muito longe tentar
Uma nova vida levar
Mas a sorte não ajudou
Seu José era o pai
Trabalhava o dia inteiro
Mas sempre no final do mês
Faltava-lhe o dinheiro
Sua esposa era Maria
Que de tarde todo dia
Ia rezar lá no cruzeiro
Todo dia as seis horas
Pegava as suas crianças
E juntos desfiavam o terço
Sempre cheios de esperanças
Mas coitado de José
Abalado em sua fé
Não tinha mais confiança
Fim de mês e sem dinheiro
José não estava contente
Mas seu filho o caçulinha
Foi pedir-lhe um presente
“Papai eu vi lá no mercado
Um belo de um calçado
Que não sai de minha mente “
“É uma butininha papai
Igual as “dus pé dus” peão
Me compre esta butininha Papai
Terei eterna gratidão “
Mas José preocupado
Sem crédito no mercado
Perdeu sua educação
“Vá pedir pra Nossa Senhora
A quem você reza todo dia suba
Lá naquele cruzeiro
e peça sua alegria
Mas não espere dela ganhar
Pois sua mãe só sabe rezar
E não acaba nossa agonia
O menino saiu triste
e saiu de lá correndo
“Mamãe mamãe escute ,
O que o papai esta me dizendo ,
Ele me disse bem agora ,
Que Maria , Nossa Senhora ,
Não esta , bem nos querendo
O menino escutou:
“Filho pare de chorar
Hoje 6 horas da tarde
De novo vamos rezar
Reze para nossa Mãezinha
E peça sua butininha
Que ela vai te entregar “
No outro dia bem cedo
Veio então o arrependimento
José pensou naquelas palavras
Que disse naquele momento
O caçula foi procurar
Para com ele se desculpar
Por todo o acontecimento
Mas ao chegar em sua cozinha
Teve uma grande surpresa
Tinha muita mercadoria
Em cima de sua mesa
O caçula foi premiado
Em um sorteio de um mercado
Cinco anos de despesa
José ficou emocionado
quase não acreditou
“Meus Deus será que mereço tanto ?”
Sua fé então voltou
Mas quando viu o caçulinha
Entrando em sua cozinha
José ali então chorou ...
“Papai olha o meu presente
Que estou usando agora
Papai me sinto um peão
Com arreio e com espora
Meu papai eu recebi
A Butininha que eu pedi
Para Maria , Nossa Senhora”
Levo firme com respeito
Esta historia de José
Que voltou a crer em Deus
Por uma butininha no pé
Senhor desculpe meu pranto
Sei que acredito tanto
MAS AUMENTAI SEMPRE A MINHA FÉ ...
Nossa Senhora do Cruzeiro
(Poema da Butininha)Gerson Amaro
Agradeço-te ó meu Deus
Pela fé que foi me dada
Por ter tido de minha família
Esta herança me passada
Mas as vezes me da pena
Então fiz este poema Desta história que me foi contada
Certa vez em uma fazenda
Uma pobre família mudou
Pai e mãe e cinco filhos
Com sua mudança chegou
Vieram de muito longe tentar
Uma nova vida levar
Mas a sorte não ajudou
Seu José era o pai
Trabalhava o dia inteiro
Mas sempre no final do mês
Faltava-lhe o dinheiro
Sua esposa era Maria
Que de tarde todo dia
Ia rezar lá no cruzeiro
Todo dia as seis horas
Pegava as suas crianças
E juntos desfiavam o terço
Sempre cheios de esperanças
Mas coitado de José
Abalado em sua fé
Não tinha mais confiança
Fim de mês e sem dinheiro
José não estava contente
Mas seu filho o caçulinha
Foi pedir-lhe um presente
“Papai eu vi lá no mercado
Um belo de um calçado
Que não sai de minha mente “
“É uma butininha papai
Igual as “dus pé dus” peão
Me compre esta butininha Papai
Terei eterna gratidão “
Mas José preocupado
Sem crédito no mercado
Perdeu sua educação
“Vá pedir pra Nossa Senhora
A quem você reza todo dia suba
Lá naquele cruzeiro
e peça sua alegria
Mas não espere dela ganhar
Pois sua mãe só sabe rezar
E não acaba nossa agonia
O menino saiu triste
e saiu de lá correndo
“Mamãe mamãe escute ,
O que o papai esta me dizendo ,
Ele me disse bem agora ,
Que Maria , Nossa Senhora ,
Não esta , bem nos querendo
O menino escutou:
“Filho pare de chorar
Hoje 6 horas da tarde
De novo vamos rezar
Reze para nossa Mãezinha
E peça sua butininha
Que ela vai te entregar “
No outro dia bem cedo
Veio então o arrependimento
José pensou naquelas palavras
Que disse naquele momento
O caçula foi procurar
Para com ele se desculpar
Por todo o acontecimento
Mas ao chegar em sua cozinha
Teve uma grande surpresa
Tinha muita mercadoria
Em cima de sua mesa
O caçula foi premiado
Em um sorteio de um mercado
Cinco anos de despesa
José ficou emocionado
quase não acreditou
“Meus Deus será que mereço tanto ?”
Sua fé então voltou
Mas quando viu o caçulinha
Entrando em sua cozinha
José ali então chorou ...
“Papai olha o meu presente
Que estou usando agora
Papai me sinto um peão
Com arreio e com espora
Meu papai eu recebi
A Butininha que eu pedi
Para Maria , Nossa Senhora”
Levo firme com respeito
Esta historia de José
Que voltou a crer em Deus
Por uma butininha no pé
Senhor desculpe meu pranto
Sei que acredito tanto
MAS AUMENTAI SEMPRE A MINHA FÉ ...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
SAUDADES - GERSON AMARO
SAUDADES
GERSON AMARO
EU POSSO AFIRMAR
COM MUITA AUTORIDADE
EU CONHEÇO BEM
A PALAVRA SAUDADE
DE UM TEMPO BOM
QUE NÃO VOLTA MAIS
ONDE NÓS "VIVIA"
JUNTO DE NOSSOS PAIS
VER MAMÃE CANTANDO
COM ROUPAS A LAVAR
BARRIGA NO TANQUE
BEM FORTE ESFREGAR
LEMBRO COM AMOR
ELA CANTANDO "ÍNDIA"
COLCHA DE RETALHOS
E TAMBÉM PERFÍDIA
LEMBRO DE PAPAI
BEM TARDE CHEGANDO
TINHA DOIS EMPREGOS
DE "NÓIS" IA CUIDANDO
DOMINGO A TARDE
O VIA DESCANSAR
COM SUA VITROLA
EU VIA O CANTAR
O "CAVALO PRETO"
"MAGOA DE BOIADEIRO"
OUVIA "MEU MARTÍRIO"
VAI E VEM DO CARREIRO
BEM DIZ A CANÇÃO
QUE SÓ SE TEM SAUDADE
DAQUILO QUE FOI BOM
É A GRANDE VERDADE
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
O BALÃO ( estilo o milagre de Tambaú) Gerson amaro
As modas que eu faço tento fazer elas mais antigas possível ...
O BALÃO ( estilo o milagre de Tambaú)
Gerson amaro
Parte falada
"A história que eu conto
Você pode "estranhá"
Pois hoje o tal dinheiro
É mais fácil de "ganhá"
Mas meu tempo de criança
Um causo me faz lembrá
Pois me vem na minha mente
O que eu vim lhes "contá"
Parte cantada
Um menino da vizinha
Meu Deus que judiação
Morava numa fazenda
Com bastante plantação
Uma família pequena
Pai e mãe e um irmão
Muito pobre sem dinheiro
Era a sua situação
O menino caçulinha
Com a voz do coração
"Mamãe por favor , querida
Me compre só um balão
Eu vi vendendo na venda
Bem em cima do balcão
Me compre a bexiguinha
Pra brincar com meu irmão
A mamãe ficou com pena
"Meu Deus o que faço então ?
Se eu gastar com o caçulinha
Falta então para o feijão
Eu lhe peço que me ajude
Faço uma oração
Santo Antonio e São Pedro
E também pra São João "
Ao chegar então na venda
Comprou arroz e feijão
Embalou as suas compras
E somou tudo então
O dinheiro foi bem certo
Gastou tudo seu tostão
Não levou pro caçulinha
Um simples de um balão
Ao chegar em sua casa
O menino de encontrão
"Mamãe olha a visita
Veio o Padre Bastião
O papai fez um café
E ele deu a sua benção
Trouxe bem embrulhadinho
Pra brincar com o irmãozinho
Um pacotinho de balão"
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
VAI MEU VELHO VAI GERSON AMARO
Fiz esta musica a muito tempo , quando eu nem sonhava em ser compositor , e agora ela me veio à mente , resolvi escrever ela novamente , não postei antes nem eu sei o porque ...mas sempre é tempo ...mato a saudade através da musica ... Este LP marcou muito , minha infância com meu Pai ...
Ai eu fiz esta canção ...
VAI MEU VELHO VAI
GERSON AMARO
QUANDO ESCUTO CARLOS CESAR E CRISTIANO
COM MUITA HONRA EU LEMBRO DE MEU PAI
EM PENSAMENTO MEU VELHO CANTAROLANDO
A MODA BOA ONDE O CARREIRO VEM E VAI
E QUANDO EU OUÇO UM MENINO COM UMA GAITA
OLHOS BEM CLAROS E AZUIS IGUAIS AOS MEUS
LEMBRO DO VELHO ,VENDO SUA VITROLINHA
ENTÃO ME LEMBRO DO MOMENTO DO ADEUS
VAI MEU VELHO VAI
EU ME RECORDO E FICO A CHORAR
SAUDADES SIM ,MEU VELHO PAI
MAS SEI QUE O CÉU É O MELHOR LUGAR
HOJE MINHA VIDA É MUITO DIFERENTE
JÁ SOU CASADO E TAMBÉM SOU UM PAI
COM O MEU FILHO , EU VOU ENSINANDO
A MODA BOA ONDE O CARREIRO VEM E VAI
E QUANDO MOSTRO O MENINO E SUA GAITA
EU SEI QUE AS NOTAS ESTÃO TRITES NO AR
POIS CARLOS CESAR TAMBÉM FOI PRO CÉU
E COM MEU PAI LÁ TAMBÉM FOI MORAR
VAI MEU VELHO VAI
EU ME RECORDO E FICO A CHORAR
SAUDADES SIM ,MEU VELHO PAI
MAS SEI QUE O CÉU É O MELHOR LUGAR
Ai eu fiz esta canção ...
VAI MEU VELHO VAI
GERSON AMARO
QUANDO ESCUTO CARLOS CESAR E CRISTIANO
COM MUITA HONRA EU LEMBRO DE MEU PAI
EM PENSAMENTO MEU VELHO CANTAROLANDO
A MODA BOA ONDE O CARREIRO VEM E VAI
E QUANDO EU OUÇO UM MENINO COM UMA GAITA
OLHOS BEM CLAROS E AZUIS IGUAIS AOS MEUS
LEMBRO DO VELHO ,VENDO SUA VITROLINHA
ENTÃO ME LEMBRO DO MOMENTO DO ADEUS
VAI MEU VELHO VAI
EU ME RECORDO E FICO A CHORAR
SAUDADES SIM ,MEU VELHO PAI
MAS SEI QUE O CÉU É O MELHOR LUGAR
HOJE MINHA VIDA É MUITO DIFERENTE
JÁ SOU CASADO E TAMBÉM SOU UM PAI
COM O MEU FILHO , EU VOU ENSINANDO
A MODA BOA ONDE O CARREIRO VEM E VAI
E QUANDO MOSTRO O MENINO E SUA GAITA
EU SEI QUE AS NOTAS ESTÃO TRITES NO AR
POIS CARLOS CESAR TAMBÉM FOI PRO CÉU
E COM MEU PAI LÁ TAMBÉM FOI MORAR
VAI MEU VELHO VAI
EU ME RECORDO E FICO A CHORAR
SAUDADES SIM ,MEU VELHO PAI
MAS SEI QUE O CÉU É O MELHOR LUGAR
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Poço sem fundo - Gerson Amaro
Poço sem fundo
Gerson Amaro
Coisa mais triste do mundo
É a falta de humildade
A juventude meu Deus
Perdeu a simplicidade
Eu sou caboclo antigo
Eu digo que é verdade
Mais antigo é meu Deus
Que cuida dos filhos seus
Com toda sua bondade
Eu hoje vi uma cena
Nos dias já costumeiro
Uma filha de um pobre
Um honesto brasileiro
Que humilhava seu pai
Só por ele ser pedreiro
Vergonha da profissão
Mas tem orgulho então
Do amigo maconheiro
Um filho pediu a mãe
“Eu quero um tênis moderno”
Um tênis não dura muito
Amor de mãe é eterno
Sem dinheiro não comprou
O filho fez um inferno
Onde nós vamos parar
Não querem nem respeitar
Do amor, o mais fraterno
Eu peço misericórdia
Pra quem mais pode no mundo
Meu mestre é Deus nas alturas
É o amor mais profundo
Sempre Deus vem em primeiro
O resto vem em segundo
Eu peço pra mocidade
Um pouco mais de humildade
Pois são um poço sem fundo
Gerson Amaro
Coisa mais triste do mundo
É a falta de humildade
A juventude meu Deus
Perdeu a simplicidade
Eu sou caboclo antigo
Eu digo que é verdade
Mais antigo é meu Deus
Que cuida dos filhos seus
Com toda sua bondade
Eu hoje vi uma cena
Nos dias já costumeiro
Uma filha de um pobre
Um honesto brasileiro
Que humilhava seu pai
Só por ele ser pedreiro
Vergonha da profissão
Mas tem orgulho então
Do amigo maconheiro
Um filho pediu a mãe
“Eu quero um tênis moderno”
Um tênis não dura muito
Amor de mãe é eterno
Sem dinheiro não comprou
O filho fez um inferno
Onde nós vamos parar
Não querem nem respeitar
Do amor, o mais fraterno
Eu peço misericórdia
Pra quem mais pode no mundo
Meu mestre é Deus nas alturas
É o amor mais profundo
Sempre Deus vem em primeiro
O resto vem em segundo
Eu peço pra mocidade
Um pouco mais de humildade
Pois são um poço sem fundo
MODÃO O DIA INTEIRO - GERSON AMARO
MODÃO
O DIA INTEIRO
GERSON AMARO
EU NÃO BUSCO O SUCESSO
NEM FAMA E NEM DINHEIRO
MEU PAGODE TA TOCANDO
POR AMIGO VIOLEIRO
ESSA NOTICIA É BOA
É O VALOR VERDADEIRO
A MODA AQUI NÃO TEM FIM
E SE DEPENDER DE MIM
É MODÃO O DIA INTEIRO
MINHA VITROLA ANTIGA
NUNCA TOCOU ESTRANGEIRO
PEGO FIRME MEU CAMINHO
EU SIGO BEM O ROTEIRO
NUNCA VI UM ALEMÃO
OUVINDO O CAMINHEIRO
EU NÃO ME ACHO ESPERTO
MAS FAÇO O QUE É CERTO
SOU CABOCLO ,SOU LIGEIRO
A MODA AQUI NÃO TEM FIM
E SE DEPENDER DE MIM
É MODÃO O DIA INTEIRO
RECONHEÇO E CONFIRMO
UM GRANDE DE UM BRASILEIRO
CABOCLO BÃO NA VIOLA
PARDINHO O SEU COMPANHEIRO
AS LETRAS QUE ELE CANTAVA
TINHA SEU JEITO MINEIRO
QUEM NÃO PODE SE SACODE
O GRANDE REI DO PAGODE
É O MESTRE TIÃO CARREIRO
A MODA AQUI NÃO TEM FIM
E SE DEPENDER DE MIM
É MODÃO O DIA INTEIRO
GERSON AMARO
EU NÃO BUSCO O SUCESSO
NEM FAMA E NEM DINHEIRO
MEU PAGODE TA TOCANDO
POR AMIGO VIOLEIRO
ESSA NOTICIA É BOA
É O VALOR VERDADEIRO
A MODA AQUI NÃO TEM FIM
E SE DEPENDER DE MIM
É MODÃO O DIA INTEIRO
MINHA VITROLA ANTIGA
NUNCA TOCOU ESTRANGEIRO
PEGO FIRME MEU CAMINHO
EU SIGO BEM O ROTEIRO
NUNCA VI UM ALEMÃO
OUVINDO O CAMINHEIRO
EU NÃO ME ACHO ESPERTO
MAS FAÇO O QUE É CERTO
SOU CABOCLO ,SOU LIGEIRO
A MODA AQUI NÃO TEM FIM
E SE DEPENDER DE MIM
É MODÃO O DIA INTEIRO
RECONHEÇO E CONFIRMO
UM GRANDE DE UM BRASILEIRO
CABOCLO BÃO NA VIOLA
PARDINHO O SEU COMPANHEIRO
AS LETRAS QUE ELE CANTAVA
TINHA SEU JEITO MINEIRO
QUEM NÃO PODE SE SACODE
O GRANDE REI DO PAGODE
É O MESTRE TIÃO CARREIRO
A MODA AQUI NÃO TEM FIM
E SE DEPENDER DE MIM
É MODÃO O DIA INTEIRO
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Espinho da Saudade - Gerson Amaro /Diego Fouletto
Espinho da Saudade
Gerson Amaro/Diego Fouletto
Gerson Amaro/Diego Fouletto
Três coisas não se esconde
Eu digo na honestidade
Não esconde o Sol e Lua
Também não esconde a verdade
O que faz aqui se paga
Esta é a realidade
Prefiro não ter amor
Ficar sozinho com a dor
Que beijar a falsidade
Eu digo na honestidade
Não esconde o Sol e Lua
Também não esconde a verdade
O que faz aqui se paga
Esta é a realidade
Prefiro não ter amor
Ficar sozinho com a dor
Que beijar a falsidade
O amor é coisa séria
Não se usa pra maldade
Quem já sofreu de amor
Tem sempre a piedade
A minha vida é na roça
Essa é minha qualidade
Sozinho no meu ranchinho
Meu amor não tem espinho
O espinho da saudade
Não se usa pra maldade
Quem já sofreu de amor
Tem sempre a piedade
A minha vida é na roça
Essa é minha qualidade
Sozinho no meu ranchinho
Meu amor não tem espinho
O espinho da saudade
Eu quebro a solidão
Tenho muita amizade
Eu vou domingo na Igreja
Visito então a cidade
Mas ao ver a minha Rosinha
Que era a minha metade
Hoje ela ta sozinha
E nunca foi culpa minha
Pra nossa infelicidade
Tenho muita amizade
Eu vou domingo na Igreja
Visito então a cidade
Mas ao ver a minha Rosinha
Que era a minha metade
Hoje ela ta sozinha
E nunca foi culpa minha
Pra nossa infelicidade
Farinha do Mesmo Saco Gerson Amaro
Farinha do Mesmo Saco
Gerson Amaro
Gerson Amaro
Eu não peço o seu voto
E nem peço pra ninguém
Eu sou mineiro famoso
Eu nunca perco o trem
Mas o povo de Brasília
Eu digo o meu porém
Tem presidente famoso
Daqueles bem orgulhoso
Que ganha mais do que tem
Eu não sou contra o governo
Também não sou a favor
Governa o meu país
Que eu amo com muito amor
É um dever ser honesto
Com povo trabalhador
Mas tem muito presidente
Eu acho infelizmente
Que nunca deu seu valor
Eu faço as minhas modas
E eu dou o meu pitaco
No mundo fala quem quer
Direito que eu acato
Mas cada um no seu galho
Cada galho seu macaco
Presidente desta linha
É tudo a mesma farinha
É tudo só mesmo saco
E nem peço pra ninguém
Eu sou mineiro famoso
Eu nunca perco o trem
Mas o povo de Brasília
Eu digo o meu porém
Tem presidente famoso
Daqueles bem orgulhoso
Que ganha mais do que tem
Eu não sou contra o governo
Também não sou a favor
Governa o meu país
Que eu amo com muito amor
É um dever ser honesto
Com povo trabalhador
Mas tem muito presidente
Eu acho infelizmente
Que nunca deu seu valor
Eu faço as minhas modas
E eu dou o meu pitaco
No mundo fala quem quer
Direito que eu acato
Mas cada um no seu galho
Cada galho seu macaco
Presidente desta linha
É tudo a mesma farinha
É tudo só mesmo saco
O PREÇO DA FELICIDADE - Gerson Amaro
O PREÇO DA FELICIDADE
Gerson Amaro
Na cidade de Barretos
Eu pude presenciar
Uma conversa bem boa
Que eu aqui vim contar
Um pobre de um peão
Que veio pra trabalhar
Um rico de um fazendeiro
Que com todo seu dinheiro
Só veio pra humilhar
Era um dia de festa
A maior do meu país
Ele olhava o peão
Que ria muito feliz
“Eu quero aquela alegria
É tudo que sempre quis
Então me diga o preço
Pois sei que eu bem mereço
Sou dono do meu nariz”
O Peão bem educado
Já foi logo lhe falando
Não vendo felicidade
Mas uma dica lhe mando
Junte todo seu dinheiro
E para os pobres vai dando
Quanto mais você doar
Deus vai lhe abençoar
Felicidade chegando
Assim como meu Jesus
O peão lhe ensinou
“Não é por eu ser bem pobre
Que feliz hoje eu estou
Eu sou feliz por inteiro”
Este recado mandou
Pois aquele fazendeiro
Nem com todo o seu dinheiro
Felicidade comprou
Gerson Amaro
Na cidade de Barretos
Eu pude presenciar
Uma conversa bem boa
Que eu aqui vim contar
Um pobre de um peão
Que veio pra trabalhar
Um rico de um fazendeiro
Que com todo seu dinheiro
Só veio pra humilhar
Era um dia de festa
A maior do meu país
Ele olhava o peão
Que ria muito feliz
“Eu quero aquela alegria
É tudo que sempre quis
Então me diga o preço
Pois sei que eu bem mereço
Sou dono do meu nariz”
O Peão bem educado
Já foi logo lhe falando
Não vendo felicidade
Mas uma dica lhe mando
Junte todo seu dinheiro
E para os pobres vai dando
Quanto mais você doar
Deus vai lhe abençoar
Felicidade chegando
Assim como meu Jesus
O peão lhe ensinou
“Não é por eu ser bem pobre
Que feliz hoje eu estou
Eu sou feliz por inteiro”
Este recado mandou
Pois aquele fazendeiro
Nem com todo o seu dinheiro
Felicidade comprou
A Alegria - Gerson Amaro
A Alegria
Gerson Amaro
A alegria de doido
É um maluco encontrar
Alegria de maluco
É uma moda criar
Alegria de uma moda
É ver a viola tocar
Alegria da viola
É o violeiro pontear
Alegria de violeiro
É uma morena beijar
Alegria de morena
É um dia se casar
Alegria de casório
É a festa preparar
Alegria de uma festa
É ver um doido chegar
A alegria de doido
É um maluco encontrar
Alegria de maluco
É uma moda criar
Alegria de uma moda
É ver a viola tocar
Alegria da viola
É o violeiro pontear
Alegria de violeiro
É uma morena beijar
Alegria de morena
É um dia se casar
Alegria de casório
É a festa preparar
Alegria de uma festa
É ver um doido chegar
O RUIM DO BÃO É O MIÓ - Gerson amaro
O RUIM DO BÃO É O MIÓ
Gerson amaro
Na vida seja humilde
Dela não faça o pior
Do jeito que nóis viemo
Nóis vai vortá para o pó
O galo aqui canta cedo
Mais cedo é o carijó
Não queira me humilhar
Pois eu já vou lhe falar
"O ruim do bão é mió"
Aquele que tudo quer
Um dia ele fica só
Não importa a patente
Nem que seja um Major
Maior é o Generall
E lhe bate de cipó
Não queira me humilhar
Pois eu já vou lhe falar
"O ruim do bão é mió"
Eu sou um caboclo simples
Não ando de paletó
Quem anda bem arrumado
Com certeza da o nó
Até a dona barata
Tem as saias de filó
Não queira me humilhar
Pois eu já vou lhe falar
"O ruim do bão é mió"
Gerson amaro
Na vida seja humilde
Dela não faça o pior
Do jeito que nóis viemo
Nóis vai vortá para o pó
O galo aqui canta cedo
Mais cedo é o carijó
Não queira me humilhar
Pois eu já vou lhe falar
"O ruim do bão é mió"
Aquele que tudo quer
Um dia ele fica só
Não importa a patente
Nem que seja um Major
Maior é o Generall
E lhe bate de cipó
Não queira me humilhar
Pois eu já vou lhe falar
"O ruim do bão é mió"
Eu sou um caboclo simples
Não ando de paletó
Quem anda bem arrumado
Com certeza da o nó
Até a dona barata
Tem as saias de filó
Não queira me humilhar
Pois eu já vou lhe falar
"O ruim do bão é mió"
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
"Vamo tomá um café" Gerson Amaro
"Vamo tomá um café"
Gerson Amaro
Gerson Amaro
Na colheita do café
Cedinho eu acordei
Fui a caminho da roça
No cafezal a piei
Comecei minha colheita
Sozinho eu lá fiquei
Derrubei muitos grãozinhos
Com rastelo rastelei
Juntei em minha peneira
Com força eu abanei
A saca de trinta kg
Na carroça eu coloquei
Levei para o terreiro
Mexendo ele eu sequei
Espalhei ele cedinho
A tarde eu ajuntei
Um amigo o limpava
Então de a meio limpei
No torrador bem novinho
Em casa eu o torrei
Eu levei no moedor
Fininho eu o deixei
A água veio da mina
No canecão ferventei
No coador de flanela
Foi então que eu coei
Açúcar é a rapadura
Com ela que adocei
Na caneca esmaltada
Foi então que eu tomei
O que sobrou lá na tulha
Com mercado braganhei
Esta é minha vida na roça
Presente que eu ganhei
Não troco isso por nada
Pois aqui eu sou um rei
Cedinho eu acordei
Fui a caminho da roça
No cafezal a piei
Comecei minha colheita
Sozinho eu lá fiquei
Derrubei muitos grãozinhos
Com rastelo rastelei
Juntei em minha peneira
Com força eu abanei
A saca de trinta kg
Na carroça eu coloquei
Levei para o terreiro
Mexendo ele eu sequei
Espalhei ele cedinho
A tarde eu ajuntei
Um amigo o limpava
Então de a meio limpei
No torrador bem novinho
Em casa eu o torrei
Eu levei no moedor
Fininho eu o deixei
A água veio da mina
No canecão ferventei
No coador de flanela
Foi então que eu coei
Açúcar é a rapadura
Com ela que adocei
Na caneca esmaltada
Foi então que eu tomei
O que sobrou lá na tulha
Com mercado braganhei
Esta é minha vida na roça
Presente que eu ganhei
Não troco isso por nada
Pois aqui eu sou um rei
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
"AMOR EM OUTRA CIDADE" DIEGO FANTIN E SAMUEL DE LINHARES ESPIRITO SANTO AUTOR GERSON AMARO
"AMOR EM OUTRA CIDADE"
DIEGO FANTIN E SAMUEL
DE LINHARES ESPIRITO SANTO
AUTOR GERSON AMARO
A MINHA TROPA - Gerson Amaro
A MINHA TROPA
Gerson Amaro
Gerson Amaro
Eu faço um desafio
Quem ganha da minha tropa?
Eu venço com minha turma
Aqui não se tem derrota
Eu sei a onde eu piso
Com a direita e a canhota
No chão firme ou na lama
Eu honro a minha bota
Falo sério meu amigo
Eu não sou de anedota
Quem ganha da minha tropa?
Eu venço com minha turma
Aqui não se tem derrota
Eu sei a onde eu piso
Com a direita e a canhota
No chão firme ou na lama
Eu honro a minha bota
Falo sério meu amigo
Eu não sou de anedota
Eu começo já chamando
Um grande de um brasileiro
O chefe da minha tropa
O melhor dos violeiros
Seu amigo de primeira
Pardinho seu companheiro
A metade da laranja
O seu mais firme parceiro
Eu chamo o rei do pagode
Eu chamo o Tião Carreiro
Um grande de um brasileiro
O chefe da minha tropa
O melhor dos violeiros
Seu amigo de primeira
Pardinho seu companheiro
A metade da laranja
O seu mais firme parceiro
Eu chamo o rei do pagode
Eu chamo o Tião Carreiro
Continuo a chamada
Eu continuo chamando
Patente alta na tropa
Um grande de um ser humano
Um violeiro tão bruto
Nas rodas o soberano
Seu amigo de primeira
Paranaense seu mano
Seu Waldomiro Ferreira
Mais conhecido, Goiano
Eu continuo chamando
Patente alta na tropa
Um grande de um ser humano
Um violeiro tão bruto
Nas rodas o soberano
Seu amigo de primeira
Paranaense seu mano
Seu Waldomiro Ferreira
Mais conhecido, Goiano
A minha lista é grande
Meu pensamento é preciso
Eu chamo agora de dois
Eu não faço improviso
Eu penso no que eu falo
Não dou recado ,eu aviso
Um dupla muito boa
Ouvindo dou um sorriso
Chega , vem pra minha tropa
Mococa e Paraíso
Meu pensamento é preciso
Eu chamo agora de dois
Eu não faço improviso
Eu penso no que eu falo
Não dou recado ,eu aviso
Um dupla muito boa
Ouvindo dou um sorriso
Chega , vem pra minha tropa
Mococa e Paraíso
Eu chamo pra minha tropa
E neste jogo confete
Sete paus e Sete copas
Eles sai com todos sete
São respeitado demais
Do sul até o nordeste
Não existe quem não goste
Gaúcho ou cabra da peste
Os filhos da Aparecida
Divino e Donizete
E neste jogo confete
Sete paus e Sete copas
Eles sai com todos sete
São respeitado demais
Do sul até o nordeste
Não existe quem não goste
Gaúcho ou cabra da peste
Os filhos da Aparecida
Divino e Donizete
Eu faço minha saída
Deixo aqui o meu chamado
Minha tropa é muito grande
Não cabe neste recado
Mas com estes violeiros
Eu traço o meu marchado
É só a tropa de frente
É só o meu começado
Quem topar o desafio
Se sinta desafiado
Deixo aqui o meu chamado
Minha tropa é muito grande
Não cabe neste recado
Mas com estes violeiros
Eu traço o meu marchado
É só a tropa de frente
É só o meu começado
Quem topar o desafio
Se sinta desafiado
Violeiro de Ibitinga - Gerson Amaro
Violeiro de Ibitinga
Gerson Amaro
Na cidade de Ibitinga
Lá na terra do Bordado
Eu conheci um instrumento
Divino ,por Deus criado
Viola minha amiga
Sigo forte o ponteado
Quero pela vida inteira
Ter ela de companheira
Instrumento abençoado
Sou violeiro e gosto
De passar o meu recado
Dez cordas tem minha viola
Dez dedos tem este pado
Tenho aqui no meu peito
Um batido compassado
Que acompanha a viola
A letra vai na cachola
Levando eeste legado
Violeiro de Ibitinga
Sigo forte o ponteado
Pra todos os meus amigos
Eu deixo o meu obrigado
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
"U mió dus mió" * Gerson Amaro
Gerson Amaro
Eu conheço um piá
Um bruto de um violeiro
Ponteia sua viola
Como mestre Tião Carreiro
Com seu amigo Isac
Fazem uma dupla boa
De Londrina para o mundo
Esta moda não é a toa
Eu falo e eu repito
E digo sem eu ter dó
Meu amigo João Vitor
“ É u mió dus mió ”
João Vitor meu amigo
Um cantador de primeira
Com apenas 12 anos
Já faz a sua carreira
Receba o dom de Deus
Que manda com muito amor
Violeiro abençoado
E também compositor
Eu falo e eu repito
E digo sem eu ter dó
Meu amigo João Vitor
“ É u mió dus mió ”
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