Poemas & Modas Sertanejas de Viola simples , contando a simplicidade do Povo Sertanejo
sábado, 28 de outubro de 2017
Boletim do Papai Gerson Amaro
Boletim do Papai Gerson Amaro
Quem um dia nesta vida
Nunca se arrependeu
De um erro do passado
Algo que aconteceu
Conto esta prosa agora
Que muito me aborreceu
Devemos sempre ter calma
Acalmar a nossa alma
Pra não ferir um ente seu ...
Certa vez em uma escola
Teve uma reunião
Muitos pais foram chamados
Para uma solução
Professora lá na frente
Todos prestando atenção
A professora dizia
E um jovem pai ouvia
Sem ouvir com coração
"Pais e mães eu lhes chamei
Pois estou bem preocupada
Com o que esta acontecendo
Me sinto muito abalada
Hoje quero confessar
Até meio envergonhada
Entrego este boletim
E peço para porem um fim
Nestas notas avermelhadas
O jovem pai ansioso
Quase não acreditou
Vendo as notas vermelhas
O boletim já fechou
A raiva em sua cara
O seu rosto avermelhou
Levantou do seu lugar
Sem a a prosa terminar
E pra casa ele voltou
Ao chegar em sua casa
Ele chamou o seu filhinho
Nove anos de idade
O seu nome era Pedrinho
Menino muito educado
E também muito bonzinho
O menino inocente
Veio rindo e carente
Abraçar o seu paizinho
Mas o pai muito nervoso
Não queria conversar
Deu uma bronca no menino
Que começou apanhar
Que coisa mais desumana
Sem juiz para julgar
Sem saber o que passando
Nem porque tava apanhando
Com a Mãe já foi chorar
"Mamãe o que acontece?
Porque ele me bateu?
Se na minha escolinha
O melhor aluno é eu ..."
Mamãe o meu coração
Foi o que mais me doeu
Filho espere aqui um pouco
Pois vou ver com aquele louco
O que então aconteceu ...
Ao pegar o boletim
A Mãe já foi entendendo
Chamou o então o culpado
Com o que estava acontecendo
Ela muito revoltada
Pro papai já foi dizendo
"Olhe este boletim
E esta nota bem ruim ...
è você que esta recebendo "
"É o Boletim do Papai
Que a escola preparou
Para o pai saber de seu filho
Onde foi que ele errou
Voce bateu no seu filho
Um inocente apanhou
Estas notas avermelhadas
Estão bem envergonhadas
Com o que você aprontou"
O pai então notou logo
O que tinha acontecido
Cometeu um erro grave
Ele estava arrependido
Um pai que espanca um filho
Tem patente de bandido
Foi então se desculpar
“Melhor notas vou tirar “
me desculpe meu querido
Nesta vida tão corrida
As vezes nem respiramos
E depois se arrependemos
Com o que não aproveitamos
Sejamos mais pacientes
Com aquele que amamos
Melhore seu boletim
Notas vermelha tem fim
Quando nós nos vigiamos
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Caipira de Verdade – Gerson Amaro
Caipira de Verdade – Gerson Amaro
Sou caipira de verdade
Um caipira lavrador
A roça é minha vida
Sou caça e caçador
Caço sempre a humildade
Sou caçado pelo amor
Sou caipira de verdade
Vivo na simplicidade
Por todo canto que for
Sou caipira de verdade
Minha moda é raiz
Não escuto porcaria
Sou dono de meu nariz
Sou do jeitão da madeira
Do jeito que sempre quis
Sou caipira de verdade
E minha felicidade
Fazer todos mais feliz
Sou caipira de verdade
Minha mãe me ensinou
O meu pai foi o meu mestre
O meu grande professor
Meu diploma é minha lida
Herança que se formou
Sou caipira de verdade
Minha grande faculdade
É a roça sim senhor
Sou caipira de verdade
Não nego a minha fé
O galo cantou três vezes
Nunca arredei o pé
Salve sempre o Divino
Mãe Maria e José
Sou caipira de verdade
Salve a Santa Trindade
E Jesus de Nazaré
Sou caipira de verdade
Um caipira lavrador
A roça é minha vida
Sou caça e caçador
Caço sempre a humildade
Sou caçado pelo amor
Sou caipira de verdade
Vivo na simplicidade
Por todo canto que for
Sou caipira de verdade
Minha moda é raiz
Não escuto porcaria
Sou dono de meu nariz
Sou do jeitão da madeira
Do jeito que sempre quis
Sou caipira de verdade
E minha felicidade
Fazer todos mais feliz
Sou caipira de verdade
Minha mãe me ensinou
O meu pai foi o meu mestre
O meu grande professor
Meu diploma é minha lida
Herança que se formou
Sou caipira de verdade
Minha grande faculdade
É a roça sim senhor
Sou caipira de verdade
Não nego a minha fé
O galo cantou três vezes
Nunca arredei o pé
Salve sempre o Divino
Mãe Maria e José
Sou caipira de verdade
Salve a Santa Trindade
E Jesus de Nazaré
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Obra de Deus - Gerson Amaro
Obra de Deus - Gerson Amaro
Que não escolhe onde vai ficar
As vezes numa sala linda
Ou num muro sem se rebocar
Na vida sou este tijolo
Onde não posso nem escolher
As vezes eu estou no alto
As vezes nem podem me ver
Mas mesmo eu sendo um tijolo
Eu consigo ter os sonhos meus
Pois junto com outros tijolos
Faço parte da obra de Deus
Deus é o grande Pedreiro
Arquiteto deste universo
Engenheiro divino da vida
Construindo pra sempre meus versos
Tem anjos por todos os lados
Ajudantes nesta construção
Serventes fieis ao senhor
Nesta obra de imensidão
O cimento que une as paredes
Com certeza é o nosso amor
Alicerce concreto tão forte
É Jesus nosso grande Senhor
Eu tenho um telhado azulado
Tem estrelas meu teto tambem
Tenho o sol e a lua tão perto
Que ilumina minha vida , amém
O senhor tem muitas moradas
Diz assim o nosso salvador
Casa perfeita tão linda
Não há prantos , não existe dor
Quero ser sempre este tijolo
Nesta obra que Deus sem igual
Que Deus me conceda um dia
Entrar em sua Mansão celestial
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Minha Verdade - Gerson Amaro
Minha Verdade - Gerson Amaro
Quando escrevo, nem que seja só um pouco
O matuto e o caboclo , toma conta aqui de mim
Saio de um mundo , que sei que não me pertence
A caneta me convence escrever caipira assim
Não sou formado e nem tenho muito estudo
Mas aqui tenho de tudo , neste meu grande jardim
Cada poema cada frase escrevinhada
É uma flor por mim plantada , nesta imensidão sem fim
Mesmo na gota de uma chuva que vem vindo
Um trovão que vou ouvindo , eu me pego a escrever
Quase um vicio , falar de simplicidade
Mesmo que só a metade , que eu queria lhe dizer
Eu nem preciso que corrijam minha escrita
Tem até quem acredita que não sabia ao mesmo ler
Mas o caipira escreve e fala assim deste jeito
Reclama forte o meu peito , pois eu fiz por merecer
Dizem que sou , poeta compositor
Mas sou só um rimador , daquilo que escrevi
Eu não me sinto dono de nada que faço
Mas aceito seu abraço se caso lhe convenci
Minha verdade , sou somente um caipira
Quase tudo me inspira , nestes versos não menti
Seja bem vindo a meu mundo diferente
Minha verdade nunca mente , vou ficando por aqui
Quando escrevo, nem que seja só um pouco
O matuto e o caboclo , toma conta aqui de mim
Saio de um mundo , que sei que não me pertence
A caneta me convence escrever caipira assim
Não sou formado e nem tenho muito estudo
Mas aqui tenho de tudo , neste meu grande jardim
Cada poema cada frase escrevinhada
É uma flor por mim plantada , nesta imensidão sem fim
Mesmo na gota de uma chuva que vem vindo
Um trovão que vou ouvindo , eu me pego a escrever
Quase um vicio , falar de simplicidade
Mesmo que só a metade , que eu queria lhe dizer
Eu nem preciso que corrijam minha escrita
Tem até quem acredita que não sabia ao mesmo ler
Mas o caipira escreve e fala assim deste jeito
Reclama forte o meu peito , pois eu fiz por merecer
Dizem que sou , poeta compositor
Mas sou só um rimador , daquilo que escrevi
Eu não me sinto dono de nada que faço
Mas aceito seu abraço se caso lhe convenci
Minha verdade , sou somente um caipira
Quase tudo me inspira , nestes versos não menti
Seja bem vindo a meu mundo diferente
Minha verdade nunca mente , vou ficando por aqui
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Venda de Matuto ( Gerson Amaro)
Venda de Matuto ( Gerson Amaro)
Na roça a gente , de tudo plantava
Mas também comprava , na venda também
Pertinho de casa , a venda rural
Pra nois mais normal , chamar de armazém
Ali do que tinha , não faltava nada
Na beira da estrada , na vida de alguém
A venda me traz , tamanha saudade
Comprei humildade , com poucas de cem
O velho baleiro , que até cantava
A gente rodava , para escutar
As balas , confeitos e os caramelos
Tinha sete belo , pra vida adoçar
Quarto centenário , dadinho famoso
Docinho gostoso , para se lembrar
No dia da compra a gente ganhava
Seu Zé embalava pra gente levar
Aquele balcão feito de madeira
Balança na beira , pesando de tudo
Secos e molhados ,açúcar e o sal
Peixe , bacalhau , miúdo e graúdo
Garrafão de pinga e fumo de corda
Quem não se recorda , deste conteúdo
A venda da roça , de tudo um pouco
Venda de caboclo , venda de matuto
A velha rural , ou uma carroça
Por toda a roça, minhas compras levou
Caixa de madeira ou saco de estopa
Que punhas as compra , que a gente comprou
Hoje só saudade , de um tempo passado
O supermercado , a venda trocou
Mas ainda resta , um pouco escondida
São vendas antigas , que tempo salvou
domingo, 22 de outubro de 2017
Velha Enxada Gerson Amaro
Velha Enxada Gerson Amaro
Velha enxada ... Encostada na parede
Minha fome e minha sede , com certeza já matou
Quanto trabalho , quanto ganho ajuntado
Me pagou muito mercado , quanto a gente se trabalhou
São duas libras , trabalhadas de a meia
Nossa vida se "assemeia" , por passar por tanta dor
Duas verdades , pelo fogo bem testadas
Duas metades afiadas , feitas de ferro e suor
Velha amiga ... Quantas vezes encabada
Minha vida trabalhada , você tanto inspirou
Quanto na vida, eu pensei em desistir
Mas você estava ali , esquecida me esperou .
Bem na verdade sei que muitos a evitam
Mas por que não acreditam , que foi Deus que lhe forjou
Lindo instrumento de trabalho do caipira
Hoje você me inspira , o caipira rimador ...
Velha de guerra , hoje entendo a serventia
Vejo que foi valentia , quanta luta nois lutou
Pois é na terra sempre nosso guerreado
Somos mais que dois soldados , patente agricultor
Nossas medalhas sempre são nossas colheitas
Nossa herança é perfeita , herdadas do criador
Pois quem trabalha , ganha sempre seu sustento
E este nobre instrumento , certeza me sustentou
Velha de ferro com seu cabo de madeira
Velha enxada companheira , que o tempo encostou
Aposentado hoje fico te olhando
Fico só me "alembrando"
O tanto que me ajudou
São quatro filhos , um doutor em medicina
Tem também duas meninas , que na lei então formou
Mas o mais novo meu eterno caçulinha
Vai seguir a minha linha , uma enxada já comprou ...
sábado, 21 de outubro de 2017
DEDEIRA DA SAUDADE Gerson Amaro
DEDEIRA DA SAUDADE
Gerson Amaro
Diz o ditado que o passado é um história
Que na memória se ajunta com a saudade
Nosso futuro a gente sonha só o espera
Feito quimera as vezes fica na vontade
Mas o que conto eu relembro o passado
Caso contado que envolve um mistério
Um objeto que um dia eu encontrei
Me assustei pois eu achei num cemitério
Como eu faço todo dia de finados
Acostumado ,que faço em todo ano
Vou visitando os amigo sepultados
O mau passado então fico relembrando
Visito sempre um amigo violeiro
Meu bom parceiro que da terra já se foi
Mas bem em frente da cruzinha de madeira
Uma dedeira feita de chifre de boi
Essa dedeira bem usada me esperava
Só não pensava no que ia acontecer
Levei pra casa esse objeto de bonança
Uma lembrança que então queria ter
Um certo dia recebi uma visita
De minha amiga, que era a filha do Tião
E quando viu esta dedeira em minha sala
Perdeu a fala de tamanha emoção
"Esta dedeira reconheço meu amigo
Ficou comigo numa certa ocasião
Eu me alembro , pois no dia eu chorei
A coloquei com o meu pai em seu caixão
Como se sabe meu pai era violeiro
Seu derradeiro pedido eu fiz então
“ Filha querida na minha hora derradeira
Quero a dedeira colocada em minha mão “
“Uma dedeira muito nova eu coloquei
Até chorei pois eu sabia que era o fim
Meu velho pai pra sempre foi o meu herói
Como me dói saber que esta longe assim
Mas hoje vendo esse objeto a minha frente
Fiquei contente , acredite no meu sim
Ta bem usada essa dedeira da saudade
Na eternidade ele ponteia então para mim
Gerson Amaro
Diz o ditado que o passado é um história
Que na memória se ajunta com a saudade
Nosso futuro a gente sonha só o espera
Feito quimera as vezes fica na vontade
Mas o que conto eu relembro o passado
Caso contado que envolve um mistério
Um objeto que um dia eu encontrei
Me assustei pois eu achei num cemitério
Como eu faço todo dia de finados
Acostumado ,que faço em todo ano
Vou visitando os amigo sepultados
O mau passado então fico relembrando
Visito sempre um amigo violeiro
Meu bom parceiro que da terra já se foi
Mas bem em frente da cruzinha de madeira
Uma dedeira feita de chifre de boi
Essa dedeira bem usada me esperava
Só não pensava no que ia acontecer
Levei pra casa esse objeto de bonança
Uma lembrança que então queria ter
Um certo dia recebi uma visita
De minha amiga, que era a filha do Tião
E quando viu esta dedeira em minha sala
Perdeu a fala de tamanha emoção
"Esta dedeira reconheço meu amigo
Ficou comigo numa certa ocasião
Eu me alembro , pois no dia eu chorei
A coloquei com o meu pai em seu caixão
Como se sabe meu pai era violeiro
Seu derradeiro pedido eu fiz então
“ Filha querida na minha hora derradeira
Quero a dedeira colocada em minha mão “
“Uma dedeira muito nova eu coloquei
Até chorei pois eu sabia que era o fim
Meu velho pai pra sempre foi o meu herói
Como me dói saber que esta longe assim
Mas hoje vendo esse objeto a minha frente
Fiquei contente , acredite no meu sim
Ta bem usada essa dedeira da saudade
Na eternidade ele ponteia então para mim
O Doutor e o ateu - Gerson Amaro
O Doutor e o ateu - Gerson Amaro
Eu sim acredito na eternidade
Deus com sua verdade do alto do céu
Deus sempre existiu ,nunca foi inventado
Sou abençoado, retiro o chapéu
Mas aqui na terra tem muito contrário
Com seu comentário , dizendo se ateu
Respeito o amigo , mas não uma ofensa
Lhe peço licença pra falar de Deus
Um dia eu vi um doutor conversando
E então divulgando o trabalho seu
Doutor de cabeça , um neurologista
A sua conquista foi Deus que lhe deu
Mas nesta plateia então um teimoso
Daquele orgulhoso já disse assim
Porque que eu olho , pro céu tão celeste
E não me aparece o seu Deus pra mim
Aquele Doutor , sempre muito educado
Então riu um bocado e já lhe respondeu
Eu sou um Doutor , simples cirurgião
Mas minha religião eu explico ao ateu
Quando eu opero a cabeça de alguém
O cérebro vem , bem a minha vista
Também não consigo ver os pensamentos
E nenhum argumento ,que eles não exista
Também eu não vejo o vento soprando
Mas sim derrubando até uma floresta
Também eu não vejo o ar que admiro
Mas sim o respiro e ninguém me contesta
Então o meu Deus é certeza que existe
Não fique tão triste pela explicação
Eu não te proíbo de que não acredite
Mas não se irrite por eu ser Cristão
Eu sim acredito na eternidade
Deus com sua verdade do alto do céu
Deus sempre existiu ,nunca foi inventado
Sou abençoado, retiro o chapéu
Mas aqui na terra tem muito contrário
Com seu comentário , dizendo se ateu
Respeito o amigo , mas não uma ofensa
Lhe peço licença pra falar de Deus
Um dia eu vi um doutor conversando
E então divulgando o trabalho seu
Doutor de cabeça , um neurologista
A sua conquista foi Deus que lhe deu
Mas nesta plateia então um teimoso
Daquele orgulhoso já disse assim
Porque que eu olho , pro céu tão celeste
E não me aparece o seu Deus pra mim
Aquele Doutor , sempre muito educado
Então riu um bocado e já lhe respondeu
Eu sou um Doutor , simples cirurgião
Mas minha religião eu explico ao ateu
Quando eu opero a cabeça de alguém
O cérebro vem , bem a minha vista
Também não consigo ver os pensamentos
E nenhum argumento ,que eles não exista
Também eu não vejo o vento soprando
Mas sim derrubando até uma floresta
Também eu não vejo o ar que admiro
Mas sim o respiro e ninguém me contesta
Então o meu Deus é certeza que existe
Não fique tão triste pela explicação
Eu não te proíbo de que não acredite
Mas não se irrite por eu ser Cristão
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Zé da Viola - Gerson amaro
Zé da Viola - Gerson amaro ( Cururu ou moda de Viola)
Hoje conto aqui pra vocês
Uma historia de uma covardia
Neste mundo que só tem tristeza
Cada vez menos tem alegria
A maldade , feito cascavel
Sua presa ela até desafia
No seu bote ela se faz pequena
Sua mente , peçonha , envenena
Na grandeza , sua alma esvazia
Conhecido no oeste paulista
João Carranca dizia se o tal
Discutia com tudo e com todos
A maldade era seu natural
Arruma sempre pé de enguiço
Se sentindo sempre maioral
Mas Carranca tinha sua mentira
Não tocava viola caipira
Sua inveja era o seu grande mal
Um caboclo da roça e do mato
Com sua violinha vermeia
No domingo ele vinha pra missa
E tocava com amigo de a meia
Não sabia nem escrevinhá
Aprendeu viola de oreia
Caboclo na fazenda afamado
Zé da Viola ele era chamado
Sua vida , de amigo era cheia
A historia do João com maldade
A historia do Zé Inocente
O João com sua covardia
E inveja de não ser contente
Foi roubar a viola do Zé
Um coitado amigo da gente
“Se eu não toco,não toca ninguém
Se alguém acha que não convém ...
O meu trinta responde urgente “
Pobre Zé sem a sua viola
Então sem a sua companheira
Foi pra luta sem muito sentido
Sua luta foi a derradeira
João Carranca lhe deu quatro tiros
Um dos tiros pegou na dedeira
Captura chegou atrasada
Zé da viola e sua vida roubada
Numa triste , treze , sexta feira
João Carranca morreu na cadeia
Pro inferno ele foi condenado
Não se mata um pobre inocente
Zé da Viola era puro e coitado
Hoje diz que até faz milagre
Seu cantinho é muito visitado
No céu hoje a viola é presente
Zé da Viola toca eternamente
Com a vermeia ele foi enterrado
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
O Anjo da Sorocabana – Gerson Amaro
O Anjo da Sorocabana – Gerson Amaro
Sou um contador de causo
Sou contador de historias
Hoje conto num poema
Mais um causo de vitória
Quem aqui que acredita
Em anjos de lá do céu
Meu amigo acredito
Até tiro o meu chapéu
Mas também aqui na terra
Tem muitos anjos também
Quase dia de Natal
Data tão especial
Jesus nasce em Belém
Assim nasce um milagre
Assim nasce esta moda
Os meus versos são ligeiro
Feito trem ninguém me poda
Jovem mãe e jovem papai
Aguardava na estação
A chegada da família
Pra mais uma reunião
Essa gente não contava
Com o destino traiçoeiro
A lembrança é amarga
Pois batia um trem de carga
Com um trem de passageiro
Antiga Sorocabana
Deus do céu que confusão
Trem de carga e passageiro
Misturando os vagão
Muita gente machucada
Dentro e fora deste trem
O papai e a mamãe
Em seu colo uma neném
De repente veio um anjo
Para a criança cuidar
Mamãe e papai ferido
No hospital , já socorridos
Deus um anjo quis mandar
O papai e a mamãe
E um anjo a sua espera
Aguardando sua alta
A sua linda Maristela
Assim que foram curados
Receberam sua criança
O anjo que confiaram
Lhes pediu uma lembrança
"Por favor deixe eu ficar
Com sua touca e sua mantinha
Pois quero sempre lembrar
Que Deus mandou eu salvar
Esta linda criancinha"
Na passagem de minha vida
Hoje existe esta quimera
De encontrar este anjo
Um milagre , quem me dera
Se você tiver ouvindo
Esta moda de viola
Saiba que te procuramos
E essa moda nos consola
Existe anjos no céu
E de natureza humana
Em meu coração conheço
E Hoje eu te agradeço
O anjo da sorocabana
Sou um contador de causo
Sou contador de historias
Hoje conto num poema
Mais um causo de vitória
Quem aqui que acredita
Em anjos de lá do céu
Meu amigo acredito
Até tiro o meu chapéu
Mas também aqui na terra
Tem muitos anjos também
Quase dia de Natal
Data tão especial
Jesus nasce em Belém
Assim nasce um milagre
Assim nasce esta moda
Os meus versos são ligeiro
Feito trem ninguém me poda
Jovem mãe e jovem papai
Aguardava na estação
A chegada da família
Pra mais uma reunião
Essa gente não contava
Com o destino traiçoeiro
A lembrança é amarga
Pois batia um trem de carga
Com um trem de passageiro
Antiga Sorocabana
Deus do céu que confusão
Trem de carga e passageiro
Misturando os vagão
Muita gente machucada
Dentro e fora deste trem
O papai e a mamãe
Em seu colo uma neném
De repente veio um anjo
Para a criança cuidar
Mamãe e papai ferido
No hospital , já socorridos
Deus um anjo quis mandar
O papai e a mamãe
E um anjo a sua espera
Aguardando sua alta
A sua linda Maristela
Assim que foram curados
Receberam sua criança
O anjo que confiaram
Lhes pediu uma lembrança
"Por favor deixe eu ficar
Com sua touca e sua mantinha
Pois quero sempre lembrar
Que Deus mandou eu salvar
Esta linda criancinha"
Na passagem de minha vida
Hoje existe esta quimera
De encontrar este anjo
Um milagre , quem me dera
Se você tiver ouvindo
Esta moda de viola
Saiba que te procuramos
E essa moda nos consola
Existe anjos no céu
E de natureza humana
Em meu coração conheço
E Hoje eu te agradeço
O anjo da sorocabana
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Sonhei com a Jardineira - Gerson Amaro
Jardineira do Passado - Gerson Amaro
Quem é que aqui, quer ser o meu convidado
Viajar para o passado , com um simples verso meu ?
Quem que acredita , que só com o pensamento
Podemos num só momento , estar mais perto de Deus ?
Eu acredito que Deus é simplicidade
Por isso temos saudade, de tudo que já passou
Pegue carona , nesta minha Jardineira
Já passamos na porteira , a viagem começou
Nossa viagem já começa diferente
Avistando em nossa frente , um belo carro de boi
Carro bem simples , se completa por inteiro
Sua metade é o carreiro , um herói que já se foi
O seu gemido , entra pela nossa mente
O cocão esta presente , o passado me voltou
Mas segue em frente , nossa linda Jardineira
Que viajem de primeira , a gente organizou
Uma parada quase que obrigatória
Se não esta linda historia . não podia continuar
Uma tapera , feita de barro ajuntado
A palha faz seu telhado , um caipira a esperar
Um cafezinho colocado em uma mesa
Simples com sua beleza , uma prosa se formou
A jardineira já nos chama na estrada
A prosa já proseada , a viajem retornou
Olha que verde com o branco misturado
O café esta florado , coisa linda de se ver
Bicho da seda , com seus ranchos e amoras
Não quero mais ir embora , quero aqui então viver
Que coisa linda esta sendo a viagem
Não esqueço as imagem , que o caipira aqui sonhou
A jardineira segue firme o seu destino
Eu me sinto um menino , que nunca desembarcou
Vejo o sol , na montanha se escondendo
Noite vai aparecendo , para lua se amostrar
Quantas estrelas neste céu limpo aparece
E a gente até se esquece , que veio pra passear
Então na volta , voltamos pra realidade
Como eu disse a Saudade , temos do que já passou
Eu na cidade , sonhei com a Jardineira
E de volta a porteira , o caipira acordou
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Sempre Continua - Barnabé / Gerson Amaro
Deus sempre Continua - Barnabé / Gerson Amaro
Deus quando criou o mundo , Deus quando criou a terra
Do barro ele fez o homem , seu sonho sua quimera
O homem ambicioso , ansioso e sem espera
Foi logo tomando tudo ,de a meia com o chifrudo ,
Foi logo criando a guerra
Fez a guerra do poder , guerra da destruição
Gerou a guerra da fome , a guerra da traição
Fez guerra da mentira , a guerra da ambição
Fez guerra até consigo , de a meia com inimigo
Fez guerra até com irmão
Deus criou a natureza , a beleza da floresta
O homem sem piedade , acabou com esta festa
Criando a moto serra , ferramenta desonesta
Seu caminho foi vendido , de a meia com encardido
De a meia com quem não presta
Deus criou os passarinhos , inocentes de verdade
O homem fez a gaiola , pois fim na sua liberdade
Pensando só no dinheiro , foi escravo da maldade
O homem todo orgulhoso , de a meia com o tinhoso
Fez esta brutalidade
Deus fez até mandamentos , o homem não respeitou
Deus criou tudo perfeito , a bíblia Ele deixou
Deus tendo misericórdia , o seu filho enviou
Deus mandou até Jesus , mas inteiro numa cruz
O homem o crucificou
O homem um dia acaba , e leva a maldade sua
Vau passar o céu e a terra , junto com o sol e a lua
Mas no dia derradeiro , Talvez o homem conclua
Feliz quem em Deus espera, este caipira não erra
Pois Deus sempre continua
Deus quando criou o mundo , Deus quando criou a terra
Do barro ele fez o homem , seu sonho sua quimera
O homem ambicioso , ansioso e sem espera
Foi logo tomando tudo ,de a meia com o chifrudo ,
Foi logo criando a guerra
Fez a guerra do poder , guerra da destruição
Gerou a guerra da fome , a guerra da traição
Fez guerra da mentira , a guerra da ambição
Fez guerra até consigo , de a meia com inimigo
Fez guerra até com irmão
Deus criou a natureza , a beleza da floresta
O homem sem piedade , acabou com esta festa
Criando a moto serra , ferramenta desonesta
Seu caminho foi vendido , de a meia com encardido
De a meia com quem não presta
Deus criou os passarinhos , inocentes de verdade
O homem fez a gaiola , pois fim na sua liberdade
Pensando só no dinheiro , foi escravo da maldade
O homem todo orgulhoso , de a meia com o tinhoso
Fez esta brutalidade
Deus fez até mandamentos , o homem não respeitou
Deus criou tudo perfeito , a bíblia Ele deixou
Deus tendo misericórdia , o seu filho enviou
Deus mandou até Jesus , mas inteiro numa cruz
O homem o crucificou
O homem um dia acaba , e leva a maldade sua
Vau passar o céu e a terra , junto com o sol e a lua
Mas no dia derradeiro , Talvez o homem conclua
Feliz quem em Deus espera, este caipira não erra
Pois Deus sempre continua
domingo, 8 de outubro de 2017
ENGENHEIRO DO SERTÃO - GERSON AMARO
ENGENHEIRO DO SERTÃO - GERSON AMARO
NASCI NA ROÇA ESSA É MINHA VERDADE
MAS TAMBÉM FIZ FACULDADE, DIFERENTE DO IRMÃO
O MEU ESTUDO FOI SEMPRE AQUI NO MATO
ONDE TIVE O CONTATO E TAMBEM A INSPIRAÇÃO
EU SOU CAIPIRA FALO TUDO QUE ESTUDEI
TUDO QUE EU FABRIQUEI COM ESTA MINHA PROFISSÃO
HOJE MINHA VIDA ESTES VERSOS ME INPIRA
SIM EU SOU MAIS UM CAIPIRA ,ENGENHEIRO DO SERTÃO
FAÇO MANGUEIRA , MATA BURRO E PORTEIRA
TENHO ESTUDO DE PRIMEIRA NA PALMA DA MINHA MÃO
O MEU DIPLOMA ESTA SEMPRE PREPARADO
É UM BELO DE UM MACHADO PENDURADO NUM MORÃO
A MINHA ENXADA QUE MEU DEU MEU DOUTORADO
QUANTO MATO FOI ROÇADO PREPARANDO A ESTAÇÃO
FIZ MINHA CASA ,CERQUEI ELA , E FIZ CARROÇA
HOJE SOU DOUTOR NA ROÇA ,UM ENGENHEIRO DO SERTÃO
SOU SERTANEJO QUE FEZ BANQUINHO DE ORDENHA
EU JÁ FIZ FOGÃO DE LENHA E FORNO PRA ASSAR PÃO
EU MESMO FIZ A MESA A QUAL ESTOU SENTADO
A PLANTA É O MEU RIMADO MEU COMPASSO É O VIOLÃO
QUE ESTA MODA MOSTRE ENTÃO PRA MUITA GENTE
QUE O CAIPIRA É INTELIGENTE , UM MUNDO DE CRIAÇÃO
SEJA BEM VINDO A FACULDADE DO MATUTO
QUE DEU TODO ESTE ESTUDO A O ENGENHEIRO DO SERTÃO
NASCI NA ROÇA ESSA É MINHA VERDADE
MAS TAMBÉM FIZ FACULDADE, DIFERENTE DO IRMÃO
O MEU ESTUDO FOI SEMPRE AQUI NO MATO
ONDE TIVE O CONTATO E TAMBEM A INSPIRAÇÃO
EU SOU CAIPIRA FALO TUDO QUE ESTUDEI
TUDO QUE EU FABRIQUEI COM ESTA MINHA PROFISSÃO
HOJE MINHA VIDA ESTES VERSOS ME INPIRA
SIM EU SOU MAIS UM CAIPIRA ,ENGENHEIRO DO SERTÃO
FAÇO MANGUEIRA , MATA BURRO E PORTEIRA
TENHO ESTUDO DE PRIMEIRA NA PALMA DA MINHA MÃO
O MEU DIPLOMA ESTA SEMPRE PREPARADO
É UM BELO DE UM MACHADO PENDURADO NUM MORÃO
A MINHA ENXADA QUE MEU DEU MEU DOUTORADO
QUANTO MATO FOI ROÇADO PREPARANDO A ESTAÇÃO
FIZ MINHA CASA ,CERQUEI ELA , E FIZ CARROÇA
HOJE SOU DOUTOR NA ROÇA ,UM ENGENHEIRO DO SERTÃO
SOU SERTANEJO QUE FEZ BANQUINHO DE ORDENHA
EU JÁ FIZ FOGÃO DE LENHA E FORNO PRA ASSAR PÃO
EU MESMO FIZ A MESA A QUAL ESTOU SENTADO
A PLANTA É O MEU RIMADO MEU COMPASSO É O VIOLÃO
QUE ESTA MODA MOSTRE ENTÃO PRA MUITA GENTE
QUE O CAIPIRA É INTELIGENTE , UM MUNDO DE CRIAÇÃO
SEJA BEM VINDO A FACULDADE DO MATUTO
QUE DEU TODO ESTE ESTUDO A O ENGENHEIRO DO SERTÃO
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Presente do passado - Gerson Amaro
Presente do passado - Gerson Amaro
Hoje encontrei numa gaveta escondida
Meio esquecida pelo tempo foi me achar
Quantas lembranças em uma simples caixinha
Pequenininha mas com muito pra falar
Uma caixinha transparente , com saudade
Que a verdade quis de novo me mostrar
Fita cassete bem antiga e ultrapassada
Bem embrulhada , olha o que vim cantar
Na minha casa tenho um radio bem antigo
Ficou comigo para mode então cuidar
Um toca fitas , que era só uma lembrança
Na esperança quis minha fita colocar
Com a caneta eu vortei a minha fita
Que tão bunita começou então rodar
Rodou primeiro o coração deste caipira
Não é mentira o que eu vim lhes contar
E de primeira tocou a Velha Porteira
Que a vida inteira , fez o caipira chorar
Juntinho dela tocou Sonho de caboclo
Lembrei um pouco do Amigo Ademar
São doze modas , sendo seis de cada lado
Emocionado quis as doze escutar
Mas uma moda derradeira nesta fita
Quem acredita o que ela veio me lembrar
“Meu velho pai. Preste atenção no que eu lhe digo
Meu pobre papai querido “ ela começou tocar
Aquela fita lembrava em minha mente
Este o presente , que o passado quis buscar
Meu pai querido lá no céu já descansando
Me ensinando um presente quis me dar
Junto da fita ,um bilhetinho deixado
Filho amado esta herança eu quis deixar
Meu Lar - Gerson Amaro
Meu Lar - Gerson Amaro
Hoje a saudade me bateu mais forte
Peguei minha sorte e a fui visitar
Fui lá na fazenda onde me criei
Amigo voltei , sem sair de lá
O meu coração , deixei lá guardado
Olhos ordenhados , tive que rimar
Na porta de casa , em sua soleira
Sentado na beira me pus a chorar
Naquela colônia , naquela casinha
Chegando a noitinha vinham prosear
Amigos vizinhos de grito e roça
A mente e a carroça fizeram lembrar
Hoje o meu pranto rola neste chão
Vendo a imensidão do céu e luar
Se tenho saudades deste meu sertão
É que ele foi “bão” de viver por lá
Hoje minha vida são boas lembranças
Que desde criança eu pude juntar
O céu é o limite daquele que crê
Mesmo o que não vê pode acreditar
Eu vivo a saudade é o meu normal
Meu ponto final vai lhe afrontar
Não gosto de morar na modernidade
A simplicidade é sempre o meu lar
Hoje a saudade me bateu mais forte
Peguei minha sorte e a fui visitar
Fui lá na fazenda onde me criei
Amigo voltei , sem sair de lá
O meu coração , deixei lá guardado
Olhos ordenhados , tive que rimar
Na porta de casa , em sua soleira
Sentado na beira me pus a chorar
Naquela colônia , naquela casinha
Chegando a noitinha vinham prosear
Amigos vizinhos de grito e roça
A mente e a carroça fizeram lembrar
Hoje o meu pranto rola neste chão
Vendo a imensidão do céu e luar
Se tenho saudades deste meu sertão
É que ele foi “bão” de viver por lá
Hoje minha vida são boas lembranças
Que desde criança eu pude juntar
O céu é o limite daquele que crê
Mesmo o que não vê pode acreditar
Eu vivo a saudade é o meu normal
Meu ponto final vai lhe afrontar
Não gosto de morar na modernidade
A simplicidade é sempre o meu lar
Amor Distante Gerson amaro
Amor Distante Gerson amaro
Como é que pode um amor assim distante
Me voltar a todo instante , neste peito sonhador
Sou como a terra , que de longe então namora
Com a lua e sua demora , no anoitecer do amor
Como é que pode ter esta mesma saudade
Não importa a idade , nem o tempo que vivi
Pois sei que o tempo é bem mais que ter idade
A distancia é uma saudade que mesma que medi
Assim eu canto espantando a tristeza
Pois cantar é uma beleza , que me encanta muito mais
Canto saudades , canto vendo a sua imagem
e a paz pede passagem , que alivia os meus ais
Assim eu canto junto de minha viola
E é ela que consola este pobre coração
Quem sabe um dia , passado vire presente
Um futuro em que a gente , não tenha mais solidão
Como é que pode um amor assim distante
Me voltar a todo instante , neste peito sonhador
Sou como a terra , que de longe então namora
Com a lua e sua demora , no anoitecer do amor
Como é que pode ter esta mesma saudade
Não importa a idade , nem o tempo que vivi
Pois sei que o tempo é bem mais que ter idade
A distancia é uma saudade que mesma que medi
Assim eu canto espantando a tristeza
Pois cantar é uma beleza , que me encanta muito mais
Canto saudades , canto vendo a sua imagem
e a paz pede passagem , que alivia os meus ais
Assim eu canto junto de minha viola
E é ela que consola este pobre coração
Quem sabe um dia , passado vire presente
Um futuro em que a gente , não tenha mais solidão
Meu recado – Gerson Amaro
Meu recado – Gerson Amaro
Coisas que não gosto e não aprecio
Logo desconfio que tem algo errado
Sou dono de venda , de tudo um pouco
Mas não sou um louco , que perde o ganhado
Tem gente na venda que é tão faceira
Gente caloteira que ama o fiado
Mas para esta gente , não vendo , nem compro
E nem me escondo , pra dar meu recado
Aquele que compra , e paga a vista
Logo me conquista , e fala mais alto
Aquele que compra e marca e não paga
Ladrão ele acaba , faz sim um assalto
Só vive fugindo da venda e amigos
Correndo perigo com o seu incauto
É o que reclama de como é tratado
Famoso folgado , não desce do salto
Mas hoje te falo de sua conquista
Só vendo a vista pra esta pessoa
Não tem confiança de nem uma bala
Assim que se fala , com gente a toa
Hoje não me paga , faça bem proveito
Bata em seu peito , na sua lagoa
A honestidade é maior que um mar
Você vai se afogar sem ter uma canoa
Coisas que não gosto e não aprecio
Logo desconfio que tem algo errado
Sou dono de venda , de tudo um pouco
Mas não sou um louco , que perde o ganhado
Tem gente na venda que é tão faceira
Gente caloteira que ama o fiado
Mas para esta gente , não vendo , nem compro
E nem me escondo , pra dar meu recado
Aquele que compra , e paga a vista
Logo me conquista , e fala mais alto
Aquele que compra e marca e não paga
Ladrão ele acaba , faz sim um assalto
Só vive fugindo da venda e amigos
Correndo perigo com o seu incauto
É o que reclama de como é tratado
Famoso folgado , não desce do salto
Mas hoje te falo de sua conquista
Só vendo a vista pra esta pessoa
Não tem confiança de nem uma bala
Assim que se fala , com gente a toa
Hoje não me paga , faça bem proveito
Bata em seu peito , na sua lagoa
A honestidade é maior que um mar
Você vai se afogar sem ter uma canoa
Dedeira de Ouro Gerson Amaro
Dedeira de Ouro
Gerson Amaro
Dedeira de ouro no dedo encaixado
Dedo coroado de um nobre caipira
Não tenho coroa nem tenho reinando
Mas o meu dourado no dedo me inspira
Na minha cabeça um simples chapéu
Coroa é do céu , que eu quero ganhar
Jesus sempre é rei , tão absoluto
Eu sou só um bruto , querendo cantar
Dedeira de ouro na corda de aço
Me dá o compasso , que tanto preciso
Ponteio as cordas , junto de meu peito
O som é perfeito , não tem improviso
O treino que faço é um juramento
Nem um só momento vou atravessar
O melhor ponteio e o melhor compasso
É feito um abraço , pra se ajuntar
Dedeira de ouro que eu mesmo fabrico
Hoje lhe indico , o meu coração
Que esta batida , tão cadenciada
Seja sua morada , o seu casarão
Que eu seja exemplo , seja humildade
Pois simplicidade também é tesouro
Nem todo dinheiro da terra inteira
Compra minha dedeira , feita de meu ouro
Gerson Amaro
Dedeira de ouro no dedo encaixado
Dedo coroado de um nobre caipira
Não tenho coroa nem tenho reinando
Mas o meu dourado no dedo me inspira
Na minha cabeça um simples chapéu
Coroa é do céu , que eu quero ganhar
Jesus sempre é rei , tão absoluto
Eu sou só um bruto , querendo cantar
Dedeira de ouro na corda de aço
Me dá o compasso , que tanto preciso
Ponteio as cordas , junto de meu peito
O som é perfeito , não tem improviso
O treino que faço é um juramento
Nem um só momento vou atravessar
O melhor ponteio e o melhor compasso
É feito um abraço , pra se ajuntar
Dedeira de ouro que eu mesmo fabrico
Hoje lhe indico , o meu coração
Que esta batida , tão cadenciada
Seja sua morada , o seu casarão
Que eu seja exemplo , seja humildade
Pois simplicidade também é tesouro
Nem todo dinheiro da terra inteira
Compra minha dedeira , feita de meu ouro
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Ultimo pedido Gerson amaro
Ultimo pedido Gerson amaro
Anote o meu pedido
Já que me chamas de amigo
Hoje quero conversar ...
Uma dose de verdade
A mentira é só maldade
Vim aqui pra lhe falar
Traga só a saideira
Sente aqui nesta cadeira
Pois o bar já vai fechar
Garçom seja meu amigo
Atenda o meu pedido
Me acompanhe , vou chorar
Sei que aqui todos os dias
Tive minhas alegrias
Você me acompanhou
Ela sentava comigo ,
Você vinha , bom amigo
Quanto você trabalhou
Agora é despedida
É minha ultima visita
Que eu faço neste bar
Ela diz que ainda volta
Se não passar nesta porta
Se aqui eu não voltar
Muito obrigado ...
Meu garçom e meu amigo
É o ultimo pedido , que lhe faço neste bar
Muito obrigado
Meu garçom e meu amigo
Se ela não ficar comigo , volto o amigo visitar
Anote o meu pedido
Já que me chamas de amigo
Hoje quero conversar ...
Uma dose de verdade
A mentira é só maldade
Vim aqui pra lhe falar
Traga só a saideira
Sente aqui nesta cadeira
Pois o bar já vai fechar
Garçom seja meu amigo
Atenda o meu pedido
Me acompanhe , vou chorar
Sei que aqui todos os dias
Tive minhas alegrias
Você me acompanhou
Ela sentava comigo ,
Você vinha , bom amigo
Quanto você trabalhou
Agora é despedida
É minha ultima visita
Que eu faço neste bar
Ela diz que ainda volta
Se não passar nesta porta
Se aqui eu não voltar
Muito obrigado ...
Meu garçom e meu amigo
É o ultimo pedido , que lhe faço neste bar
Muito obrigado
Meu garçom e meu amigo
Se ela não ficar comigo , volto o amigo visitar
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