ROUPA ESTRADEIRA (MODA DE VIOLA)
Roupa Estradeira
GERSON AMARO
Sabe aquele ditado
Que ouvíamos de nossos pais ...?
Ditados muito importantes
que quase não ouvimos mais ...
Eram exemplos a ser seguidos
E por nossos filhos queridos
Ser esquecidos jamais
Este causo que eu conto
É real e verdadeiro
Que aconteceu comigo
Um peão de boiadeiro
Queria presentear
E um caminhão comprar
Pra meu pai, caminhoneiro
Ao chegar em uma agência
Que vendia caminhão
Nenhum vendedor me atendeu
Por estar vestido de peão
De chapéu e sujo de terra
Fiquei tres horas na espera
Sem nenhuma atenção
De repente uma moça
Uma humilde faxineira
"Meu senhor quer que eu lhe ajude?
Está ai a tarde inteira..."
“Não sei se é engano meu...
Mas ninguém me atendeu
Por minha roupa estradeira”
“Quero o falar com o dono
Desta loja tão famosa
Quero tomar um café com ele,
E ter dois dedos de prosa
Sou peão de boiadeiro
Mas no banco tenho dinheiro
Pra comprar toda essa loja”
“Vou levar um caminhão
Do mais caro que tiver
Não importa o valor
Venha o que vier
Mas tem uma condição
Vou dobrar a comissão
E vou dar aquela mulher”
“Neste mundo já fui pobre
De não ter nem uma blusa
Mas agora que sou rico
Ninguém mais me acusa
A faxineira foi patroa
Pois não se julga uma pessoa
Pela roupa que ela usa!”
GERSON AMARO
Sabe aquele ditado
Que ouvíamos de nossos pais ...?
Ditados muito importantes
que quase não ouvimos mais ...
Eram exemplos a ser seguidos
E por nossos filhos queridos
Ser esquecidos jamais
Este causo que eu conto
É real e verdadeiro
Que aconteceu comigo
Um peão de boiadeiro
Queria presentear
E um caminhão comprar
Pra meu pai, caminhoneiro
Ao chegar em uma agência
Que vendia caminhão
Nenhum vendedor me atendeu
Por estar vestido de peão
De chapéu e sujo de terra
Fiquei tres horas na espera
Sem nenhuma atenção
De repente uma moça
Uma humilde faxineira
"Meu senhor quer que eu lhe ajude?
Está ai a tarde inteira..."
“Não sei se é engano meu...
Mas ninguém me atendeu
Por minha roupa estradeira”
“Quero o falar com o dono
Desta loja tão famosa
Quero tomar um café com ele,
E ter dois dedos de prosa
Sou peão de boiadeiro
Mas no banco tenho dinheiro
Pra comprar toda essa loja”
“Vou levar um caminhão
Do mais caro que tiver
Não importa o valor
Venha o que vier
Mas tem uma condição
Vou dobrar a comissão
E vou dar aquela mulher”
“Neste mundo já fui pobre
De não ter nem uma blusa
Mas agora que sou rico
Ninguém mais me acusa
A faxineira foi patroa
Pois não se julga uma pessoa
Pela roupa que ela usa!”
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