Gerson Amaro Composições Poemas e Letras de Musica Sertaneja Raiz : Luiz Marcondes & Henrique Viola

sábado, 4 de abril de 2015

Luiz Marcondes & Henrique Viola - Costume Caboclo Letra de Gerson Amaro

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Biografia Gerson Amaro

Se engana quem pensa que sou caipira de nascimento, nada disso Eu sou caipira por escolha!

Meus pais sim. Nasceram, cresceram e se casaram na pequena Graia, hoje Lucianópolis e foi aqui no interior que tiveram quatro de seus seis filhos, mas a vida se encarregou de levá-los para a cidade grande em busca de melhorias para a criação dos filhos, e foi lá na cidade grande, na capital, lá em São Paulo que eu nasci e passei minha infância e adolescência. Lá na cidade grande eu gostava das mesmas coisas que os adolescentes de lá gostavam e acho que até reclamava das musicas caipiras que ouvia minha mãe cantar no tanque enquanto lavava nossas roupas. Mas meu pai e minha mãe sempre plantaram a semente da simplicidade do interior em meu coração , tínhamos horta em casa , meu pai me mostrava através de uma revista (som sertanejo)o que era porteira , pinguela, mangueira ,minha mãe no caminho da escola me mostrava , e ensinava sobre mentruz , ervas e todo tipo arvore que via pelo caminho. Na mesma revista eu acompanhava letras de Raul Torres , Dino Franco , entre outros ...

A vida, novamente ela, se encarregou de novamente preparar a mudança de meus pais, dessa vez de volta para a terra natal deles, você já pode imaginar o que aconteceu com a cabeça do adolescente que sempre gostou de pop rock. Aqui a vida foi se ajeitando, eu trabalhando no mercado dos meus pais, entregando compras nas fazendas ,e conhecendo a vida dura e simples do sertanejo de verdade ,do caipira e quando vi, já cantava algumas modas acompanhando os clientes do mercado, ouvia as histórias engraçadas que eles contavam e fui entendendo o poder das modas de viola, das rimas, das histórias...

Pronto, assim nasceu Gerson Amaro Compositor , que prefere ser chamado sempre de Caipira Rimador !

Uma visão certeira de minha irmã Inês Marcel

Sobre meu jeito caipira