segunda-feira, 2 de março de 2015

PUNHADINHO DE BARRO Gerson Amaro

PUNHADINHO DE BARRO

Gerson Amaro




No dia doze de outubro
Dia de Aparecida
Fui pagar uma promessa
Da minha compadecida
E peguei sua imagem
De joelhos na subida
Eu subi a passarela
Com a imagem tão bela

Agradecendo minha vida

Então veio um senhor
Com um livro em sua mão
“Este punhado de barro
Jesus Cristo não é não
Largue esta sua imagem
Porque  esta adoração ?
Para não ir pro inferno
Coloque agora um terno
E seja então meu irmão “

Com o seu terno bonito
Parecendo um Doutor
Me dizia várias coisas
E eu com calma  ,com amor
Fiz silencio só escutando
O que dizia aquele senhor
Então fui me ajeitando
De joelhos fui andando
Derramando meu suor

Abracei minha mãezinha
Seguindo minha corrente
Com o senhor de meu lado
Se achando inteligente
Escondido um ladrão
Aparecia de repente
Um tiro  então foi dado
Eu estava ajoelhado
Me passando muito rente

Quando olhei logo atrás 
Vi o senhor lá caído
Tinha sangue no seu peito
Pela bala do bandido
Chorando ele dizia
Que estava arrependido
Então  pensei nesta hora
Botei  a Nossa Senhora
No seu peito bem ferido

O ferimento então fechou
Um milagre aconteceu
O punhadinho de barro
O irmão reconheceu
Só adoramos Jesus
Nossa Mãe Ele quem deu
Eu terminei minha promessa
De joelhos e sem pressa
E o irmão estava mais eu

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