sábado, 28 de março de 2015

Instinto de Dois Gerson amaro



Instinto de dois
Gerson amaro
Lá no pé da bananeira
Bem ao lado da hortinha
Eu peguei meu emborná
Era bem de manhãzinha
É o lugar preferido
Pra pegar elas gordinha
Eu cavo então o chão
Com a força do enxadão
Minhoca isca vivinha
Foi na lagoa dos patos
Que a história aconteceu
Estava em num barranco
Meu pai estava mais eu
Eu escutei um barulho
A agua estremeceu
No lago fazia onda
Pois passava uma anaconda
Um arrepio me deu
Uma grande sucuri
Sete metro de comprido
Natureza que assusta
E mexe muito comigo
Eu fiquei ali parado
E nem vi o percebido
Ela tentava a sorte
Planejando minha morte
Uma bicho mais que sabido
Mais sabido foi meu pai
Que viu eu ali parado
Deu a volta na lagoa
Nao tinha nem reparado
Pegou entao sua arma
Que do vô tinha ganhado
Deu um tiro com a menina
Uma linda carabina
Eu fiquei bem assustado
Nessa hora eu corri
E fui então de encontro
Eu fiquei atordoado
Por isso conto este conto
O tiro que ele me deu
Eu fui fazer um confronto
Passou pertinhode mim
Achei que seria o fim
Eu fiquei até bem tonto
Perguntei para o meu pai
Porque a cobra não matou
Ele então me respondeu
Assassino eu não sou
Um animal tão bonito
Que seu intinto usou
Eu tambem o instinto usei
Quanto eu te assutei
E a cobra não te pegou

Nenhum comentário:

Postar um comentário