quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Caboclo Cabra da Peste - GERSON AMARO

Caboclo Cabra da Peste - GERSON AMARO


Meu pagode é nordestino
Arrepare a emoção
Assunta estes meus verso
Nesta grande imensidão
Minha moda então começa
Deixo aqui a descrição
Meu nordeste minha viola
Minha vida minha historia
Minha eterna religião


Ariano Susassuna
Sempre minha inspiração
João Grilo e Chicó
Vivia de enganação
Enganou o cangaceiro
De um nó no cramulhão
Escrever, a sua vida
A fé na compadecida
O rei da imaginação


Meu mestre Luiz Gonzaga
Sempre foi Rei do Baião
Grande Lua foi o sol
Saudade imigração
Na seca daquela terra
Ele fez irrigação
Quanto pranto derramado
Asa Branca foi cantado
Como o Hino do Sertão


Patativa do Assaré
Escrevinhador dus bão
Versos na boca do povo
Bagagem do coração
Passarinho faz a rima
Mas esta em extinção
Saudade deste artista
O maior dos repentistas
Um poeta por missão


Jorge Amado fez historia
Até na televisão
Livro filme e teatro
Seu mundo , sua porção
A Tieta do agreste
Volta a terra com tostão
Salve grande Jorge amado
Sobrenome bem cravado
No verso da perfeição


Eu termino meu pagode
Como é a tradição
Não falei um grão de areia
No deserto da ilusão
Nem uma biblioteca
Cabe todo o meu sertão
Salve sempre o Nordeste
Caboclo Cabra da Peste
Nossa eterna gratidão

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