terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Rapazinho e a Mocinha ( MODA DE VIOLA) Gerson Amaro

Rapazinho e a Mocinha ( MODA DE VIOLA)
Gerson Amaro

Na fazenda que eu morava
Se deu essa situação
Um rapazinho bem pobre
Mas rico de coração
Trabalhava na fazenda
Era essa a situação
Fazia o que mandava
Quase uma escravidão
Mas no coração levava
Um amor que trasbordava
Pela filha do Patrão

Certo dia o rapazinho
Resorveu se declarar
Roupa nova e perfumado
Decidiu de amor falar
Era um Domingo bem cedo
Dia de missa e altar
Na fazenda o padre vinha
Para a missa celebrar
Na saída da capela
Resolveu falar com ela
Se queria Namorar ...

A mocinha era bem rica
E filha do fazendeiro
Mas pobre de coração
Egoísmo verdadeiro
“ Eu não caso com peão
Empregado ou meieiro
Pra casar comigo amigo
Tem que ter muito dinheiro
Ter fazenda e ser bem rico
Você nunca vai ser isso
É só um peão e boiadeiro

O rapazinho bem triste
Acabou por despedido
Saiu daquela fazenda
Um pouco arrependido
Mas o tempo foi passando
O tempo foi aprendido
Rapazinho trabalhou
Teve sorte no moído
Ficou rico e fazendeiro
Agora tinha dinheiro
E queria o compromisso

Ao chegar pela fazenda
A mocinha não encontrou
Correu pelas duas colônias
E então já perguntou
“Onde está aquela moça?
Pois rico hoje estou”
Mas noticia foi triste
Foi essa que escutou
“A mocinha então morreu
Casou com quem não conheceu
E um ricaço a matou”

Rapazinho ficou triste
Mas seguiu a sua vida
Ele fez a parte dele
Trabalho muito na lida
Ficou rico e casou
Alegria estendida
A mocinha que morreu
Agora é esquecida
Na vida quem tudo quer
Seja  homem ou mulher
Tem sua vida mais sofrida

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