Poemas & Modas Sertanejas de Viola simples , contando a simplicidade do Povo Sertanejo
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Laranjas no Cemitério - Gerson amaro
Laranjas no Cemitério
Gerson amaro
Dentro de um cemitério
Um pé de fruta formou
Coveiro e o ajudante
Perto do muro plantou
Com o pé bem carregado
Os dois então ajuntou
“Vamos fazer a colheita
Dividir tudo de empreita
Pois nosso dia chegou “
Na hora da divisão
Duas frutas despencou
Dou outro lado do muro
As frutas assim rolou
“Depois nois pega as duas “
Este trato então firmou
Continuaram na linha
“Uma é sua e outra é minha”
Contando assim ficou
Um fazendeiro famoso
No cemitério passou
E as vozes ele ouviu
Ele assim escutou
Uma sua outra é minha
Ele já se arrepiou
Foi então o padre chamar
Com medo até de falar
O Julgamento chegou
Seu padre já acontece
O que o senhor pregou
Ontem a noite na missa
A divisão começou
Eu ouvi Deus quem mais pode,
E o cão que assim falou
“Uma é sua e outra é minha,
Hoje a te a tardinho
Essa trabalho acabou “
O Padre e o Fazendeiro
No cemitério chegou
Era o fim da colheita
E assim já escutou
“Aqui nois pegamo tudo
Só duas que então faltou
“Lá fora as duas juntinha
Uma é sua a outra é minha “
Nenhum dos dois lá ficou ..
Nem padre nem fazendeiro
Teve fé , no que escutou
Pois se era uma verdade
Os dois não acreditou
Pois um seria para Deus
E nenhum por lá ficou
A mentira corre e cansa
A verdade anda e alcança
Esta moda ensinou
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