segunda-feira, 13 de julho de 2015

A onça e o Violeiro Gerson amaro


A onça e o Violeiro Gerson amaro Minha morada é na roça Isso sempre foi um fato Na roça que as histórias Ganham todo seu formato O causo que aqui eu conto Daria um belo retrato A historia de um medo E medo eu sempre acato Quem já brigou com a onça Tem medo até de Gato Era noite de quaresma De quinta pra sexta feira Meu amigo , meu irmão Violeiro de primeira Saiu numa caminhada Com a sua companheira A amiga de dez cordas Tacada na canhoteira A lua era gigante Lua cheia e Faceira Um barulho pelo mato Chamava a atenção Na vila muitos falavam De uma assombração Era o tal de lobisomem Meio homem meio cão Meu amigo assustado Já pensou numa oração “ Eu peço a quem mais pode A Jesus minha proteção” Continuou no seu prumo Da reta não desviou Com a viola no peito Uma moda já tocou A moda Grandioso és tu Que seu pai o ensinou Mas percebeu algo errado E para traz ele olhou Não temas segue adiante A moda não respeitou Uma onça amarela Não era assombração Meu amigo Adevilson Continuou a canção A onça só o olhava Quase admiração Mas foi então afastando Conforme ia os refrão A onça que tinha o medo Pelas suas criação Minha vida é na roça Simplicidade é o enredo A confiança em Jesus É o meu Grande segredo Minha luta é na reza O mais forte dos rochedo Eu não corro de uma onça Na viola sento o dedo Não fujo de assombração E só tenho medo então Daquele que não tem medo

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