Poemas & Modas Sertanejas de Viola simples , contando a simplicidade do Povo Sertanejo
domingo, 26 de julho de 2015
Boi Divino Gerson Amaro
Boi Divino
Gerson Amaro
De zebu e holandesa
Que nasceu este bovino
Um boi de tanta beleza
Carro de boi seu destino
Um mestiço diferente
Parecia um menino
Ele não estranha gente
É um boi inteligente
O seu nome era Divino
Devagar o seu espaço
O Divino encontrou
Ligeiro foi seu amanso
Dianteira ele ganhou
Na frente daquele carro
Muitos bois ele ganhou
No momento oportuno
Fui o seu melhor aluno
Ele assim me ensinou
Na fazenda certa vez
Teve então esta passagem
Uma família mudava
Chegando de uma viagem
Um casal e quatro filhos
E nas costas a bagagem
Procurando a melhora
Fugindo de uma piora
Com a fé e a coragem
O menino caçulinha
Oito anos de idade
Foi brincar então no pasto
Ter a sua liberdade
Mas um touro muito bravo
Com nome de Maldade
Foi cercando o menino
Viver era seu o destino?
Ou Seria só saudade ?
De repente o Divino
Com um berro anunciou
Que chegava no pedaço
Maldade já assustou
Divino já foi chegando
O Menino afastou
Cuidou daquela criança
Fez a sua segurança
Maldade o respeitou
E foi só com este olhar
E o Berro que ele deu
Divino foi a bonança
Maldade não o venceu
Abaixando a cabeça
Maldade então correu
Feitiço um boi esperto
Disse e fez o que era certo
"Quem manda aqui sou eu"
Quando carrega o Divino
Maldade não faz piora
Salvando este menino
Divino fez a melhora
Nesta moda eu ensino
E fica na sua memória
O Divino sempre vence
Maldade nunca convence
Fica aqui esta história
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