quarta-feira, 17 de junho de 2015

A MORTE DO CARREIRO GERSON AMARO


A MORTE DO CARREIRO
GERSON AMARO

Este caso que eu conto
De lembrar me arrepia
O caso de Seu Narciso
E sua esposa Dona Fia
Um carreiro bem bondoso
Na profissão alegria
Ser carreiro em carreado
Nosso herói foi convidado
Pra uma festa de família

Um hospital bem famoso
Precisava de dinheiro
Seria um grande almoço
Com desfile de carreiro
Seu Narciso bem feliz
Ansioso o dia inteiro
“Meu carro vou desfilar
Nem que for para carrear
Meu desfile derradeiro”

Uma dia antes da festa
Uma forte emoção
Seu Narciso em seu peito
Levou então sua mão
Era uma dor bem forte
Mais forte que o coração
Contando eu sei que dói
E morreu nosso Herói
Bem ao lado de seu ferrão

E no dia do desfile
Passando na avenida
Bem em frente ao velório
Que imagem mais doída        ( do verbo doer)
Os Carro de boi pararam
Emoção foi percebida
Um silencio aconteceu
Pois um Carreiro morreu
Foi a sua  despedida


Ser Carreiro,  sua vontade
Seu Narciso hoje é saudade
Com a  Mãe Aparecida

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