No ventre da terra - Gerson Amaro
Poeira que gruda , no suor de meu rosto
Me prova que estou , alerta em meu posto
Eu sou um guerreiro , e assim eu serei
Que tem seu trabalho , Assim eu batalho , assim me criei
Sou gladiador , do campo e do mato
Sou filho da roça , matuto arrojado
Aquele que lida , com a lida do campo
Que vence a barreira , que é firme aroeira e um doce acalanto
Na terra eu busco , todo meu passado
Que hoje é presente , futuro adorado
A terra é minha fonte , de todo desejo
Que seja infinita , por toda minha vida , tudo que almejo
Um dia ao pó , eu ei de voltar
Já sem meu suor , já sem trabalhar
Então ao descanso , que tanto me espera
Será minha morada , o fim da jornada , no ventre da terra
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