quarta-feira, 16 de maio de 2018

A centenária Gerson Amaro

A centenária Gerson Amaro


Eu caminhava pelo bosque da cidade 
Escondendo umas verdades que não quis acreditar 
E de repente avistei a a minha frente 
O que um vento inconsequente veio hoje derrubar 
Uma paineira linda e quase centenária 
Que vivia solitária o vento a derrubou 
Fiquei tão triste com este acontecido 
Seu tronco já corrompido , o seu dia então chegou 

Aquela arvore tão bela lá caída 
Era um fim de uma vida e também de sua dor 
Já muito velha , com galhos apodrecendo 
Ela estava já morrendo , assim como meu amor 
Feito a arvore meu coração morria 
Pois a tempo eu padecia , pelo fim de uma paixão
Mas o meu vento foi a fata de carinho 
Este foi o meu espinho , que cravou meu coração 

Todos os dias eu tenho por lá passado 
Vejo seu tronco cortado e a saudade já me vem
Pois quantas vezes à sobra da companheira 
E e mais minha parceira , nos chamávamos de bem 
Mas também hoje estou com meu tronco cortado
Coração despedaçado ,sem raiz , nada sobrou 
A centenária tão bela não volta mais
Meu amor também jamais ... 
... depois que ela me abandonou 

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