domingo, 2 de outubro de 2016

A Morte de um Inocente ( Gerson Amaro)

A Morte de um Inocente ( Gerson Amaro)

Com licença meu senhor
Com licença minha senhora
Vou contar um causo triste
Na verdade não demora
Uma certa injustiça
Mentira é sem penhora
A morte de um inocente
Conto esta historia agora
Não repare se eu chorar
De alembrar meus olhos chora

Comerciante famoso
Lá pro lado das gerais
Só queria a riqueza
Dinheiro ,queira mais
O dinheiro sua ganância
Lhe trazia muitos ais
Não tinha muitos amigos
Nem buscava sua paz
Tinha uma mulher bonita
Sua esposa Bendita , honesta até demais

A esposa bem fiel
Nem de casa ela saia
Vivia pro seu marido
E nem tinha alegria
A sua honestidade
Em seu rosto a gente via
Mas um boato maldoso
Nas orelha se ouvia
Dizia que a inocente
E um coitado até bem crente
O seu marido traia

A conversa era errada
Juro nunca foi verdade
Mas o marido cismado
Já pensou numa maldade
A esposa era amiga
De um pobre na verdade
Doente de sua cabeça
Vivia na humildade
Ela dava lhe almoço
Pois tinha dó deste moço
Por sua simplicidade

O marido então ouviu
A conversa bem errada
Já pensou em traição
De sua esposa tão amada
Na verdade era mentira
Ela era uma coitada
Ele ficou escondido
Olhando pela beirada
Bem de traz de um muro alto
Como se fosse um assalto
Ajeitou a espingarda

Foi chegando aquele pobre
Que era meio abobado
Sorrindo querendo almoço
Como era acostumado
Bateu palma no portão
E nem viu bem ao seu lado
Um tiro quebrou a paz
No peito deste coitado
Oque esta acontecendo ,
Porque é que eu to morrendo ?
Eu não parto conformado"

Assassino na cadeia
A lei tem o seu critério
Até hoje aquele povo
Não entende o mistério
A coitada da esposa
Se desfez daquele império
Fez uma capela linda
Destaque no cemitério
"Aqui jaz um um inocente
A verdade nunca mente"
Nunca houve um adultério

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