domingo, 17 de janeiro de 2021

Jardim do Infinito – GERSON AMARO

 Jardim do Infinito – GERSON AMARO 


Em Duartina aconteceu esta historia
em sua memoria peço pra você guardar
No coração abra então sua gaveta
A ampulheta do tempo vai começar
Tudo se passa o ano é sessenta  e quatro
E este fato me retorna na canção
Pois quando canto, de saudade o peito chora
E é na viola , que fiz esta inspiração

Um mocinha trabalhava na fazenda
amigo entenda , toda minha emoção
Eu era novo um rapazinho inocente
E minha mente conhecia A ilusão
Essa mocinha muito simples de verdade
A humildade de herança recebida
Acreditei que ela seria o meu amor
A minha flor , entre o jardim, a escolhida

Olhos tão lindos, verdes como a natureza
Uma beleza, era mesmo uma flor  
Corpo moreno  e cabelos cacheado
Tudo moldado , pelo nosso criador
Seu nome Rosa , completava o poema
e meu dilema , que eu canto pra vocês
Pois toda Rosa nem sempre é só carinho
Tem seu espinho, que me sangra toda vez  

Todo domingo, na missa , a encontrava
Sempre rezava , pra ter a Rosa pra mim
Mas de tão linda o Senhor escolheu ela
Linda Donzela , outra flor em seu Jardim
Em um convento, até hoje ela mora
A Deus adora em infinita oração
Quem sabe um dia, no Jardim do infinito
Serei bendito dentro de seu coração 

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