Doze mês
Gerson Amaro
Minha casinha no sítio saudade
Foi construída com meu coração
O seu reboco é barro de verdade
O piso é feito puro vermelhão
Fogão de lenha perfuma a cozinha
Sua fumaça segue para o céu
Tem uma flor junto da minha santinha
Em homenagem tiro meu chapéu
Aqui que mora a felicidade
Aqui descansa o amigo caipira
Meu lugarzinho é simplicidade
E todo canto uma moda inspira
Um fusca verde
Na área guardado
E um valmet ano oitenta e seis
Aqui não tem dinheiro ajuntado
Mas sou feliz assim os doze mês
As criação conheço pelo nome
Que me conhecem só pelo meu cheiro
A natureza mata minha fome
O meu trabalho espalho no terreiro
Uma porteira protege meu mundo
Minha janela é minha televisão
Um sentimento que é tão profundo
Feito o poço lá no meu porão
Aqui que mora a felicidade
Aqui descansa o amigo caipira
Meu lugarzinho é simplicidade
E todo canto uma moda inspira
Um fusca verde
Na área guardado
E um valmet ano oitenta e seis
Aqui não tem dinheiro ajuntado
Mas sou feliz assim os doze mês
O por do sol parece um cinema
Onde Jesus é sempre o diretor
A lua chega com o seu dilema
E não encontra o sol, seu grande amor
As estrelinhas são as convidadas
E os pirilampos vem pra namorar
E neste brilho a caneta afiada
Faz uma moda pra eu poder cantar
Aqui que mora a felicidade
Aqui descansa o amigo caipira
Meu lugarzinho é simplicidade
E todo canto uma moda inspira
Um fusca verde
Na área guardado
E um valmet ano oitenta e seis
Aqui não tem dinheiro ajuntado
Mas sou feliz assim os doze mês
Gerson Amaro
Minha casinha no sítio saudade
Foi construída com meu coração
O seu reboco é barro de verdade
O piso é feito puro vermelhão
Fogão de lenha perfuma a cozinha
Sua fumaça segue para o céu
Tem uma flor junto da minha santinha
Em homenagem tiro meu chapéu
Aqui que mora a felicidade
Aqui descansa o amigo caipira
Meu lugarzinho é simplicidade
E todo canto uma moda inspira
Um fusca verde
Na área guardado
E um valmet ano oitenta e seis
Aqui não tem dinheiro ajuntado
Mas sou feliz assim os doze mês
As criação conheço pelo nome
Que me conhecem só pelo meu cheiro
A natureza mata minha fome
O meu trabalho espalho no terreiro
Uma porteira protege meu mundo
Minha janela é minha televisão
Um sentimento que é tão profundo
Feito o poço lá no meu porão
Aqui que mora a felicidade
Aqui descansa o amigo caipira
Meu lugarzinho é simplicidade
E todo canto uma moda inspira
Um fusca verde
Na área guardado
E um valmet ano oitenta e seis
Aqui não tem dinheiro ajuntado
Mas sou feliz assim os doze mês
O por do sol parece um cinema
Onde Jesus é sempre o diretor
A lua chega com o seu dilema
E não encontra o sol, seu grande amor
As estrelinhas são as convidadas
E os pirilampos vem pra namorar
E neste brilho a caneta afiada
Faz uma moda pra eu poder cantar
Aqui que mora a felicidade
Aqui descansa o amigo caipira
Meu lugarzinho é simplicidade
E todo canto uma moda inspira
Um fusca verde
Na área guardado
E um valmet ano oitenta e seis
Aqui não tem dinheiro ajuntado
Mas sou feliz assim os doze mês
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