A cobra e o vagalume – Gerson Amaro
Eu conto a moda da cobra e o vagalume
Como é o meu costume , resolvi aqui contar
Eu vou juntando as vogais e consoantes
Como eu nunca rimei antes essa historia eu vou rimar
Diz essa historia e o inseto só voava
E também alumiava , por onde ira passar
Mas a serpente , que nunca teve a vergonha
Usou de sua peçonha pra minha moda envenenar
A peçonhenta perseguia o coitado
Todo dia e todo lado ela vivia a caçar
O vagalume vivia sempre confuso
Voava em parafuso para tentar escapar
Um certo dia o vagalume resolveu
Já que nunca entendeu resolveu já perguntar
Eu não entendo porque eu sou perseguido
Se eu nunca fui comido em sua cadeia alimentar
Aquela cobra com veneno respondeu
A resposta então lhe deu , então eu pude matutar
Sei , vagalume , que não é minha comida
Mas sua luz acendida não parava de brilhar
O meu chocalho não acende e faz barulho
Talvez seja por orgulho , eu só penso em lhe apagar
O vagalume triste com essa resposta
Fez então sua proposta para a paz então vingar
Cobra amiga, minha luz é só por fora
Mas eu te respondo agora , qual a luz que faz brilhar
A minha luz, brilha só por um momento
Mas a luz que vem de dentro , jamais vai se apagar
Cultive a luz de dentro do seu coração
Não deixe a escuridão , na vingança então reinar
Seja o sol que brilha no escuro profundo
Brilha para todo mundo, e nada pode o igualar
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