quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Noites de Poeta – Gerson Amaro

Noites de Poeta – Gerson Amaro


Olhos ordenhados secos de tristeza
Minha natureza foi só contemplar
Tive bons momentos durante os dias
Mas noites vazias fizeram rimar
Anos que passaram bem rapidamente
Se foram em frente foram indomáveis
Galopes constantes na estada da vida
As noites sofridas, foram intermináveis


Os anos que tenho me restam saudades
Das minhas verdades que teimam voltar
Mentiras sinceras jamais existiram
Canetas me viram , pra trás eu olhar
Estatua de sal eu nunca que verei
Mas claro que errei, duvidei da sorte
Quem é que não fica tentado ao erro
Em seu desespero , fugindo da morte


A noite a lua consola meus versos
Mas o sol perverso vem ela expulsar
Estrelas soldados, duelo constante
Um brilho num instante faz elas marchar
A luta do dia e da noite começa
Derrota é inversa no anoitecer
A lua então vence o sol novamente
Assim minha mente volta a escrever

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