A centenária Gerson Amaro
Eu caminhava pelo bosque da cidade
Escondendo umas verdades que não quis acreditar
E de repente avistei a a minha frente
O que um vento inconsequente veio hoje derrubar
Uma paineira linda e quase centenária
Que vivia solitária o vento a derrubou
Fiquei tão triste com este acontecido
Seu tronco já corrompido , o seu dia então chegou
Aquela arvore tão bela lá caída
Era um fim de uma vida e também de sua dor
Já muito velha , com galhos apodrecendo
Ela estava já morrendo , assim como meu amor
Feito a arvore meu coração morria
Pois a tempo eu padecia , pelo fim de uma paixão
Mas o meu vento foi a fata de carinho
Este foi o meu espinho , que cravou meu coração
Todos os dias eu tenho por lá passado
Vejo seu tronco cortado e a saudade já me vem
Pois quantas vezes à sobra da companheira
E e mais minha parceira , nos chamávamos de bem
Mas também hoje estou com meu tronco cortado
Coração despedaçado ,sem raiz , nada sobrou
A centenária tão bela não volta mais
Meu amor também jamais ...
... depois que ela me abandonou
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